Depende de nós um mundo melhor. Ainda há muito a ser feito pelas pessoas e povos que são obrigados a mudar de seus lares, sem rumo, sem esperança e sem noção de seus direitos elementares de seres humanos. Se a ONU não funciona, se o Sistema Jurídico Internacional é falho, nossas ações podem suprir lacunas e levar noções de direitos individuais e coletivos subjetivos a toda a coletividade. Basta primeiro sonhar, para depois concretizar. É possível, sim, mudar. O sonho vivo depende apenas de energia pró-ativa para concretizar mudanças e criar esperanças de um mundo mais justo e menos repugnante.
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e a conceituada análise geopolítica
Gabi no teatro
por LELIANE MORAES*
Marília Gabriela é a atriz da peça “Aquela mulher”, que também conta com Antonio Fagundes estreando como diretor teatral.
A história de uma mulher que está prestes a assumir a presidência dos Estados Unidos é o desafio de Gabi na peça, enquanto Fagundes, depois de passar por mais de 42 diretores, agora desempenha esse papel novo de sua carreira.
“Aquela Mulher” sexta e sábado, às 21h; e domingo, às 19h. no teatro Sesc Anchieta – Sesc Consolação.
“Aquela Mulher” sexta e sábado, às 21h; e domingo, às 19h. no teatro Sesc Anchieta – Sesc Consolação.
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* jornalista
O que é que a Bahia realmente tem?
por LÚ MATOS*
“Esse texto é uma homenagem singela á minha terra querida e amada que é a Bahia. Também uma homenagem ao bem que essa terra me faz e a ao bem que faz a tantas pessoas”
Como baiana não consigo explicar em palavras!
Vou tentar explicar com os meus olhos que acabaram de chegar de lá!
Essa terra da qual por honra e glória nasci é mágica!
Chego a pensar que se fosse uma psicóloga e não jornalista recomendaria a Bahia a todos meus pacientes depressivos!
A Bahia tem gente feliz, tem sorriso por onde a gente passa!
Uma gente cheia de graça e de amor estampado na face!
Tem um mar azul que dói nos olhos, e só de olhar aquele mar já se sente curado das doenças do mundo!
A Bahia é uma espécie de “PROZAC” natural! Trás uma sensação de felicidade, de prazer!
Afinal lá tudo é belo e simples!Desde a baiana vestida com seu traje branquinho até o mestre de capoeira que às 17 horas dá seu pulo no farol da barra tendo como pano de fundo um pôr do sol de doer à alma da gente!
Cheia de charme a mulher baiana desfila quando anda...
E tem um cheiro diferente, um ar de quem acabou de ser fotografada... Elas sorriem o tempo todo, parece que estão sempre a espera de algum flash!
O homem baiano é o típico conquistador encantador!
Ele sabe o tempo, o espaço e como bom domador entra,senta e de repente você se encontra nos braços daquele poeta irresistível!
A Bahia carrega um astral enigmático, forte, acho que isso se deve a tal religiosidade africana que lá é muito forte!
Leva-se muito a sério a religião na Bahia! E o mais interessante e lindo é que todas elas se misturam num respeito mútuo!
Eu andava aqui naquela correria louca de São Paulo onde moro e tenho orgulho de morar! Vi-me um pouco estressada e magoada!
Tive a feliz idéia de ir até minha terrinha mágica e encantada me curar do dia a dia chato que estava tendo!
Acho que se operam milagres naquele lugar... Atirei-me no mar, mergulhei naquelas águas azuis e quando me dei conta percebi que meu corpo e minha alma estavam limpos e prontos pra outra batalha!
Revi amigos, comi acarajé e dancei axé!
E trouxe esse axé comigo! E recomendo a vocês fazer o mesmo...
Visitem a Bahia e tragam de lá uma porção da magia e do bem que aquela terra encantada pode te dar!
Vou tentar explicar com os meus olhos que acabaram de chegar de lá!
Essa terra da qual por honra e glória nasci é mágica!
Chego a pensar que se fosse uma psicóloga e não jornalista recomendaria a Bahia a todos meus pacientes depressivos!
A Bahia tem gente feliz, tem sorriso por onde a gente passa!
Uma gente cheia de graça e de amor estampado na face!
Tem um mar azul que dói nos olhos, e só de olhar aquele mar já se sente curado das doenças do mundo!
A Bahia é uma espécie de “PROZAC” natural! Trás uma sensação de felicidade, de prazer!
Afinal lá tudo é belo e simples!Desde a baiana vestida com seu traje branquinho até o mestre de capoeira que às 17 horas dá seu pulo no farol da barra tendo como pano de fundo um pôr do sol de doer à alma da gente!
Cheia de charme a mulher baiana desfila quando anda...
E tem um cheiro diferente, um ar de quem acabou de ser fotografada... Elas sorriem o tempo todo, parece que estão sempre a espera de algum flash!
O homem baiano é o típico conquistador encantador!
Ele sabe o tempo, o espaço e como bom domador entra,senta e de repente você se encontra nos braços daquele poeta irresistível!
A Bahia carrega um astral enigmático, forte, acho que isso se deve a tal religiosidade africana que lá é muito forte!
Leva-se muito a sério a religião na Bahia! E o mais interessante e lindo é que todas elas se misturam num respeito mútuo!
Eu andava aqui naquela correria louca de São Paulo onde moro e tenho orgulho de morar! Vi-me um pouco estressada e magoada!
Tive a feliz idéia de ir até minha terrinha mágica e encantada me curar do dia a dia chato que estava tendo!
Acho que se operam milagres naquele lugar... Atirei-me no mar, mergulhei naquelas águas azuis e quando me dei conta percebi que meu corpo e minha alma estavam limpos e prontos pra outra batalha!
Revi amigos, comi acarajé e dancei axé!
E trouxe esse axé comigo! E recomendo a vocês fazer o mesmo...
Visitem a Bahia e tragam de lá uma porção da magia e do bem que aquela terra encantada pode te dar!
“Esse texto é uma homenagem singela á minha terra querida e amada que é a Bahia. Também uma homenagem ao bem que essa terra me faz e a ao bem que faz a tantas pessoas”
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* jornalista
Peru Antigo: Exposição até 2 de novembro de graça
por FLÁVIA BUENO*
A Galeria de Arte do Sesi (Serviço Social da Indústria) traz uma exposição do Peru Antigo: Paracas, Tesouros Inéditos do Peru Antigo. Paracas é uma civilização que apareceu na costa sul do país, no ano 700 a.C., e é conhecida por ter deixado como herança grandes templos em forma de pirâmides, entre outras curiosidades.
Na mostra podem ser conferidas 84 peças do Museu Nacional de Arqueologia, Antropologia e História do Peru, com idade de mais de 2 mil anos. Entre elas estão os objetos pessoas, que estão montadas no próprio chão do espaço. Também foram construídas estruturas especiais de madeira e vidro, reconstituindo os famosos fardos funerários do povo, que é bem interessante.
Para saber mais sobre a exposição e um pouco da interessante história de Paracas: http://www.sesisp.org.br/home/2006/centrocultural/Prog_expo.asp.
A Galeria de Arte do Sesi fica na Av. Paulista, 1313 (perto do metro Trianon), e é aberta a visitação nas segundas: das 11 às 20h; terças a sábados: das 10 às 20h; e domingos: das 10 ás 19h, sem custo.
A Galeria de Arte do Sesi (Serviço Social da Indústria) traz uma exposição do Peru Antigo: Paracas, Tesouros Inéditos do Peru Antigo. Paracas é uma civilização que apareceu na costa sul do país, no ano 700 a.C., e é conhecida por ter deixado como herança grandes templos em forma de pirâmides, entre outras curiosidades.
Na mostra podem ser conferidas 84 peças do Museu Nacional de Arqueologia, Antropologia e História do Peru, com idade de mais de 2 mil anos. Entre elas estão os objetos pessoas, que estão montadas no próprio chão do espaço. Também foram construídas estruturas especiais de madeira e vidro, reconstituindo os famosos fardos funerários do povo, que é bem interessante.
Para saber mais sobre a exposição e um pouco da interessante história de Paracas: http://www.sesisp.org.br/home/2006/centrocultural/Prog_expo.asp.
A Galeria de Arte do Sesi fica na Av. Paulista, 1313 (perto do metro Trianon), e é aberta a visitação nas segundas: das 11 às 20h; terças a sábados: das 10 às 20h; e domingos: das 10 ás 19h, sem custo.
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* jornalista
BURRO SOB A JAQUEIRA - por Cyro Saadeh
Antes de botar o burro sob a sombra, para ter paz, veja se a árvore não é uma jaqueira. Se for, opte pela exposição solar direta... O aumento do suor será mero detalhe, mas, com certeza, bem menos desagradável que a queda constante daqueles frutos em sua cabeça! Ai!
AS FLORESTAS E O INTERESSE IMPERIALISTA - por Cyro Saadeh
O estudioso em ecologia Evaristo Eduardo de Miranda escreveu um interessante artigo no jornal “O Estado de São Paulo”, de 17/01/2007, pág. A2. Ele começa explicando que há uns 8 mil anos, o Brasil possuia pouco menos de 10% das florestas mundiais. Hoje, detém 28,3%, e possui intactas 69,4% de suas florestas primitivas.
Todos os continentes provocaram desmatamentos desmedidos, com exceção de parte do continente americano. Ele cita como exemplo a Europa, que detinha mais de 7% das florestas e hoje possui apenas minguados 0,1%. O pesquisador assegura que o Brasil é um dos países que historicamente mais tem mantido sua “cobertura florestal”. A primeira reserva foi criada ainda em 1808, por D. João VI e, inclusive, era concedida alforria aos escravos que denunciassem o contrabando de pau-brasil. Até aquela época, o Brasil havia desmatado menos de 30 mil kms², informa. A partir do século 20 é que ocorre um desmatamento acelerado, principalmente nos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Porém, isso não provocou desertificação, observa.
Mas, mesmo com tudo isso, o Brasil tem sido “severamente criticado pelos campeões do desmatamento”, complementa o doutor em ecologia. Não é questão de ser nacionalista ou anti-ecológico. O fato é que o Brasil é um país pobre, tem uma desigualdade social imensa e, ao mesmo tempo, tem uma cobertura florestal de interesse de todo o planeta, principalmente a floresta amazônica.
Como conciliar o aludido “progresso” com a necessidade de aumentar a produção de alimentos e de bens, ou seja, ampliar a zona agricultável e industrial, e também com a necessidade de se preservar suas matas? É uma questão difícil, mas o Brasil não pode abrir mão do seu direito incontestável de utilizar suas riquezas de maneira responsável, porém voltada aos seus interesses, ou seja, às necessidades e interesses do povo. Uma saída, a ser pensada, seria manter grande parte de suas florestas intactas, mediante contribuição dos países ricos, como compensação por não poder usufruir de parte de suas riquezas naturais. Seria uma espécie de indenização por lucros cessantes.
O que o Brasil não pode fazer é ceder de cabeça baixa parte de sua soberania para beneficiar países ricos que no passado foram absolutamente irresponsáveis com a natureza. O Brasil tem direito a gerir suas matas e a cobrar pela manutenção das mesmas, já que ela é de fundamental importância para a sobrevivência de todo o planeta. Ele só não pode sofrer um ônus, ou seja, um prejuízo ainda maior, por ter agido de maneira menos irresponsável nos últimos séculos.
A mídia internacional, os mandatários dos países ricos, em especial os Estados Unidos e a União Européia, têm aumentado as críticas ao Brasil, não com a finalidade de assegurar um meio ambiente sadio a toda a humanidade, já que em seus países nunca houve tal preocupação, mas para poder exigir de um país pobre que pare de utilizar seus próprios recursos em benefício da população de todo o mundo, enquanto não pratica o reflorestamento em suas próprias terras. O Brasil não pode permitir o desmatamento irresponsável, mas também não pode aceitar condições injustas, imorais, impositivas e limitatórias de sua soberania. Os Estados Unidos já invadiram o Afeganistão por causa do gás natural e o Iraque por conta do petróleo. Agora, só falta invadirem o Brasil por três grandes causas: água potável, floresta amazônica e os minérios preservados e escondidos no subsolo da mata.
Olhar a questão sem paixão e de forma racional, é a única saída para não nos seduzirmos com uma propagação tendenciosa e que visa atender não aos interesses dos africanos, sul-americanos ou de qualquer povo empobrecido, mas sim, precipuamente, aos maiores responsáveis pelo desmatamento mundial. Aceitar as condições que são diuturnamente apresentadas é premiar a falta de respeito desses países ricos com o meio ambiente e com o planeta. Pode-se considerar, assim, a fala desses países como ato imperialista.
Todos os continentes provocaram desmatamentos desmedidos, com exceção de parte do continente americano. Ele cita como exemplo a Europa, que detinha mais de 7% das florestas e hoje possui apenas minguados 0,1%. O pesquisador assegura que o Brasil é um dos países que historicamente mais tem mantido sua “cobertura florestal”. A primeira reserva foi criada ainda em 1808, por D. João VI e, inclusive, era concedida alforria aos escravos que denunciassem o contrabando de pau-brasil. Até aquela época, o Brasil havia desmatado menos de 30 mil kms², informa. A partir do século 20 é que ocorre um desmatamento acelerado, principalmente nos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Porém, isso não provocou desertificação, observa.
Mas, mesmo com tudo isso, o Brasil tem sido “severamente criticado pelos campeões do desmatamento”, complementa o doutor em ecologia. Não é questão de ser nacionalista ou anti-ecológico. O fato é que o Brasil é um país pobre, tem uma desigualdade social imensa e, ao mesmo tempo, tem uma cobertura florestal de interesse de todo o planeta, principalmente a floresta amazônica.
Como conciliar o aludido “progresso” com a necessidade de aumentar a produção de alimentos e de bens, ou seja, ampliar a zona agricultável e industrial, e também com a necessidade de se preservar suas matas? É uma questão difícil, mas o Brasil não pode abrir mão do seu direito incontestável de utilizar suas riquezas de maneira responsável, porém voltada aos seus interesses, ou seja, às necessidades e interesses do povo. Uma saída, a ser pensada, seria manter grande parte de suas florestas intactas, mediante contribuição dos países ricos, como compensação por não poder usufruir de parte de suas riquezas naturais. Seria uma espécie de indenização por lucros cessantes.
O que o Brasil não pode fazer é ceder de cabeça baixa parte de sua soberania para beneficiar países ricos que no passado foram absolutamente irresponsáveis com a natureza. O Brasil tem direito a gerir suas matas e a cobrar pela manutenção das mesmas, já que ela é de fundamental importância para a sobrevivência de todo o planeta. Ele só não pode sofrer um ônus, ou seja, um prejuízo ainda maior, por ter agido de maneira menos irresponsável nos últimos séculos.
A mídia internacional, os mandatários dos países ricos, em especial os Estados Unidos e a União Européia, têm aumentado as críticas ao Brasil, não com a finalidade de assegurar um meio ambiente sadio a toda a humanidade, já que em seus países nunca houve tal preocupação, mas para poder exigir de um país pobre que pare de utilizar seus próprios recursos em benefício da população de todo o mundo, enquanto não pratica o reflorestamento em suas próprias terras. O Brasil não pode permitir o desmatamento irresponsável, mas também não pode aceitar condições injustas, imorais, impositivas e limitatórias de sua soberania. Os Estados Unidos já invadiram o Afeganistão por causa do gás natural e o Iraque por conta do petróleo. Agora, só falta invadirem o Brasil por três grandes causas: água potável, floresta amazônica e os minérios preservados e escondidos no subsolo da mata.
Olhar a questão sem paixão e de forma racional, é a única saída para não nos seduzirmos com uma propagação tendenciosa e que visa atender não aos interesses dos africanos, sul-americanos ou de qualquer povo empobrecido, mas sim, precipuamente, aos maiores responsáveis pelo desmatamento mundial. Aceitar as condições que são diuturnamente apresentadas é premiar a falta de respeito desses países ricos com o meio ambiente e com o planeta. Pode-se considerar, assim, a fala desses países como ato imperialista.
A VIDA QUE CRIA A MORTE - por Cyro Saadeh
Logo ao nascer, desesperamo-nos em chorar.
Mal conseguimos abrir os olhos.
De repente, sentimos frio, vendo seres enormes, monstruosos, emitindo sons imcompreensíveis.
Começava aí a dita vida.
Crescemos e aprendemos a brincar com forte apache, onde os soldados eram os bons e os índios os cruéis, e também de carrinho.
Nos ensinavam desde pequeninos a deturpar a história e a abandonar o coletivo.
Nos ensinavam que existiam super-heróis e nos faziam acreditar no individualismo e não na solidariedade.
Fomos para outra etapa da vida.
E vimos que as meninas olhavam para aqueles que tinham o cabelo transado, a roupa da moda e destoávamos desse universo. Ficávamos silentes sem entender o porquê de tanta valorização ao estereótipo massificante. Porque havia escolhas? Porque alguns eram excluídos? Porque escolhíamos por uma aparência, tão somente? Porquê?
O tempo foi passando. Escolhemos uma profissão, estudamos e a idealizamos.
No dia-a-dia da briga jurídica os egos afloravam como verdadeiro xadrez de mentes que se consideravam brilhantes. A justiça e as pessoas eram esquecidas.
Crianças pobres eram afastadas das mães, colocadas em abrigo ou jogadas em masmorras para infratores. Resumia-se a justiça ao processo, maquinação de mentes doentias.
A tristeza era permanente. Roubava-se pelo consumo massificado a que não se podia aderir. Prendia-se acreditando que a segregação era o rumo da nossa civilização.
Civilização que discriminava os pobres, os negros, os índios, os islâmicos.
Inconscientemente valorizávamos o que considerávamos a perfeição, principalmente de estética. Aderíamos à dita eugenia, onde pincelávamos geneticamente o que críamos ser superior, ao modo da cegueira estadunidense do início do século passado e da nazista que resta nas memórias de todos.
E continuamos nessa vida de explorações e sangrias da alma humana.
Dinamitamos o pouco que nos resta.
E com isso vivemos a expectativa da morte.
Mal conseguimos abrir os olhos.
De repente, sentimos frio, vendo seres enormes, monstruosos, emitindo sons imcompreensíveis.
Começava aí a dita vida.
Crescemos e aprendemos a brincar com forte apache, onde os soldados eram os bons e os índios os cruéis, e também de carrinho.
Nos ensinavam desde pequeninos a deturpar a história e a abandonar o coletivo.
Nos ensinavam que existiam super-heróis e nos faziam acreditar no individualismo e não na solidariedade.
Fomos para outra etapa da vida.
E vimos que as meninas olhavam para aqueles que tinham o cabelo transado, a roupa da moda e destoávamos desse universo. Ficávamos silentes sem entender o porquê de tanta valorização ao estereótipo massificante. Porque havia escolhas? Porque alguns eram excluídos? Porque escolhíamos por uma aparência, tão somente? Porquê?
O tempo foi passando. Escolhemos uma profissão, estudamos e a idealizamos.
No dia-a-dia da briga jurídica os egos afloravam como verdadeiro xadrez de mentes que se consideravam brilhantes. A justiça e as pessoas eram esquecidas.
Crianças pobres eram afastadas das mães, colocadas em abrigo ou jogadas em masmorras para infratores. Resumia-se a justiça ao processo, maquinação de mentes doentias.
A tristeza era permanente. Roubava-se pelo consumo massificado a que não se podia aderir. Prendia-se acreditando que a segregação era o rumo da nossa civilização.
Civilização que discriminava os pobres, os negros, os índios, os islâmicos.
Inconscientemente valorizávamos o que considerávamos a perfeição, principalmente de estética. Aderíamos à dita eugenia, onde pincelávamos geneticamente o que críamos ser superior, ao modo da cegueira estadunidense do início do século passado e da nazista que resta nas memórias de todos.
E continuamos nessa vida de explorações e sangrias da alma humana.
Dinamitamos o pouco que nos resta.
E com isso vivemos a expectativa da morte.
Mi Buenos Aires, querido....
Ultimamente tenho pensado muito em lua-de-mel. Isso porque alguns amigos estão casando e o meu se aproxima cada dia mais. Meus amigos Gisele e o Kadu, farão a lua-de-mel em Buenos Aires. Apesar de ser um lugar muito visitado pelos brasileiros, acho que essa cidade deve ser simplesmente maravilhosa, levando em consideração a riqueza arquitetônica, cultural e claro, todo o charme do tango.
Pensando nesse casal de amigos, a dica dessa semana é uma viagem bem romântica para Buenos Aires. Gisele e Kadu, aproveitem!
Na metrópole Argentina não faltam atrativos para o turismo. São diversos monumentos, igrejas, museus, galerias de arte e teatros; praças, parques e jardins; modernos centros comerciais e feiras de antiguidades; hotéis simples e de primeira categoria, restaurantes típicos e de cozinha internacional, entre tantas outras opções.
É claro que a Casa Rosada – sede da Presidência da República – é o primeiro ponto turístico que vem à cabeça. Também pudera. Quantas vezes assistimos pela televisão os panelaços e a revolta dos argentinos em frente à casa. No interior do edifício há vários pontos de interesse, mas nós mortais só podemos visitar o museu – o que já vale a pena. A Casa Rosada fica na região central de Buenos Aires e ao redor da Plaza de Mayo, símbolo das manifestações históricas do povo argentino. O edifício Cabildo também fica próximo e ainda respira história. O prédio foi o epicentro da Revolução de Maio de 1810, data da independência argentina. Vale a pena visitar o museu e fazer uma deliciosa refeição no restaurante interno do Cabildo. Ainda na região central, não deixe de passar pela Catedral Metropolitana, Avenida de Mayo, Palacio Barolo e Manzana de las Luces. Passagem obrigatória pela Calle Florida, rua de pedestres que oferece uma gama de artigos em couro e peles. Para as compras, a dica é o Galerías Pacífico, shopping mais badalado da região. As paredes e cúpulas foram pintadas pelos mais importantes artistas argentinos. Vá com o bolso preparado, entre as lojas, você encontra nomes como Cacharel ou Yves Saint Laurent. Mas se quiser economizar, ande pelo trecho da avenida Corrientes que vai de Callao até Pueyrredón. Lá você pode comprar roupas, calçados e acessórios a preços inigualáveis.
Se quiser conhecer um dos melhores teatros de música lírica do mundo, vá até o Teatro Colón e faça uma visita guiada. A Avenida 9 de Julio, a Avenida Corrientes e o Obelisco, no cruzamento de ambas, representam o cartão-postal clássico do centro portenho. Não deixe de fazer uma caminhada por essa região.
A Recoleta é o bairro mais parisiense de Buenos Aires, reduto da antiga aristocracia portenha. Não deixe de passar pelo Cemitério da Recoleta. Suas tumbas guardam os restos de famílias tradicionais argentinas, além de grandes personagens históricos como Evita. Outros lugares imperdíveis nesse bairro: Plaza Francia, Basílica Nuestra Señora del Pilar, Av. Alvear e Av. Quintana, Parque Thays e Floralis Genérica.
Palermos é o maior bairro de Buenos Aires. É imperdível o passeio de pedalinhos e caiaques para lagos que ladeiam as avenidas. O Rosedal é um belo jardim com várias espécies de rosas, localizado no coração do parque, entre os lagos – ideal para os casais apaixonados, viu, Gi?. Não deixe de conferir o Museu Evita, instalado num antigo casarão e exibe fotos, documentos, cartas, vestidos, jóias, revistas e brinquedos que testemunharam a vida e obra de Eva Perón. Vale a pena dar uma passadinha por Palermo Soho e Palermo Hollywood.
Se quer assistir aos melhores shows de tango, dirija-se a San Telmo. Esse bairro se destaca por suas ruas de paralelepípedos e casas coloniais. É sede de importantes antiqüários, galerias de arte e das principais casas de tango da cidade. Aos domingos, a Plaza Dorrego cede lugar à mais famosa feira de antigüidades, a Feria de San Telmo, que reúne desde simples bijouterias e roupas de época até gramofones, relógios e telefones antigos. Caminito é uma rua-museu tão tradicional quanto imperdível, que fascina pela magia das cores e do tango. Não perca as pinturas dos artistas que retratam o cotidiano do bairro.
E como eu sei que o casal que me inspirou a falar de Buenos Aires é apaixonado por futebol, não poderia deixar de citar o Estádio Boca Juniors. O "La Bombonera" é um ícone do bairro, de Buenos Aires e da Argentina. Existe uma visita guiada que assa pelo museu do clube, os vestuários, a arquibancada preferencial e inclusive entrar em campo.
Em Puerto Madero – mais novo bairro da cidade – há uma ótima seleção de restaurantes em um ambiente mais do que agradável, com vista aos diques do Río de la Plata. Se a jogatina agrada, vá ao Casino Flotante Puerto Madero, belo barco antigo ancorado em Puerto Madero.
Belgrano é Um dos mais charmosos bairros de Buenos Aires. De dia, é um bairro residencial tranqüilo, com suas ruas e boulevares arborizados. À noite, é um dos lugares mais freqüentados da cidade. Não deixe de visitar El Solar de la Abadía, Plaza Manuel Belgrano, Iglesia de la Inmaculada Concepción e Belgrano R.
Só nesse resuminho vocês já perceberam o quanto Buenos Aires é fascinante, não é? Imagine, então, se você estiver na lua-de-mel, junto com seu amor, no ápice da paixão? Fala sério, é perfeito. O melhor é que para viajar para Buenos Aires você só precisa levar o seu RG e tem diversas promoções tentadoras de operadoras de turismo. Agora é só treinar o tango e se jogar, hein, Gi?
Beijos, queridos... e até a semana que vem!
Tássia Miranda
jornalistaPensando nesse casal de amigos, a dica dessa semana é uma viagem bem romântica para Buenos Aires. Gisele e Kadu, aproveitem!
Na metrópole Argentina não faltam atrativos para o turismo. São diversos monumentos, igrejas, museus, galerias de arte e teatros; praças, parques e jardins; modernos centros comerciais e feiras de antiguidades; hotéis simples e de primeira categoria, restaurantes típicos e de cozinha internacional, entre tantas outras opções.
É claro que a Casa Rosada – sede da Presidência da República – é o primeiro ponto turístico que vem à cabeça. Também pudera. Quantas vezes assistimos pela televisão os panelaços e a revolta dos argentinos em frente à casa. No interior do edifício há vários pontos de interesse, mas nós mortais só podemos visitar o museu – o que já vale a pena. A Casa Rosada fica na região central de Buenos Aires e ao redor da Plaza de Mayo, símbolo das manifestações históricas do povo argentino. O edifício Cabildo também fica próximo e ainda respira história. O prédio foi o epicentro da Revolução de Maio de 1810, data da independência argentina. Vale a pena visitar o museu e fazer uma deliciosa refeição no restaurante interno do Cabildo. Ainda na região central, não deixe de passar pela Catedral Metropolitana, Avenida de Mayo, Palacio Barolo e Manzana de las Luces. Passagem obrigatória pela Calle Florida, rua de pedestres que oferece uma gama de artigos em couro e peles. Para as compras, a dica é o Galerías Pacífico, shopping mais badalado da região. As paredes e cúpulas foram pintadas pelos mais importantes artistas argentinos. Vá com o bolso preparado, entre as lojas, você encontra nomes como Cacharel ou Yves Saint Laurent. Mas se quiser economizar, ande pelo trecho da avenida Corrientes que vai de Callao até Pueyrredón. Lá você pode comprar roupas, calçados e acessórios a preços inigualáveis.
Se quiser conhecer um dos melhores teatros de música lírica do mundo, vá até o Teatro Colón e faça uma visita guiada. A Avenida 9 de Julio, a Avenida Corrientes e o Obelisco, no cruzamento de ambas, representam o cartão-postal clássico do centro portenho. Não deixe de fazer uma caminhada por essa região.
A Recoleta é o bairro mais parisiense de Buenos Aires, reduto da antiga aristocracia portenha. Não deixe de passar pelo Cemitério da Recoleta. Suas tumbas guardam os restos de famílias tradicionais argentinas, além de grandes personagens históricos como Evita. Outros lugares imperdíveis nesse bairro: Plaza Francia, Basílica Nuestra Señora del Pilar, Av. Alvear e Av. Quintana, Parque Thays e Floralis Genérica.
Palermos é o maior bairro de Buenos Aires. É imperdível o passeio de pedalinhos e caiaques para lagos que ladeiam as avenidas. O Rosedal é um belo jardim com várias espécies de rosas, localizado no coração do parque, entre os lagos – ideal para os casais apaixonados, viu, Gi?. Não deixe de conferir o Museu Evita, instalado num antigo casarão e exibe fotos, documentos, cartas, vestidos, jóias, revistas e brinquedos que testemunharam a vida e obra de Eva Perón. Vale a pena dar uma passadinha por Palermo Soho e Palermo Hollywood.
Se quer assistir aos melhores shows de tango, dirija-se a San Telmo. Esse bairro se destaca por suas ruas de paralelepípedos e casas coloniais. É sede de importantes antiqüários, galerias de arte e das principais casas de tango da cidade. Aos domingos, a Plaza Dorrego cede lugar à mais famosa feira de antigüidades, a Feria de San Telmo, que reúne desde simples bijouterias e roupas de época até gramofones, relógios e telefones antigos. Caminito é uma rua-museu tão tradicional quanto imperdível, que fascina pela magia das cores e do tango. Não perca as pinturas dos artistas que retratam o cotidiano do bairro.
E como eu sei que o casal que me inspirou a falar de Buenos Aires é apaixonado por futebol, não poderia deixar de citar o Estádio Boca Juniors. O "La Bombonera" é um ícone do bairro, de Buenos Aires e da Argentina. Existe uma visita guiada que assa pelo museu do clube, os vestuários, a arquibancada preferencial e inclusive entrar em campo.
Em Puerto Madero – mais novo bairro da cidade – há uma ótima seleção de restaurantes em um ambiente mais do que agradável, com vista aos diques do Río de la Plata. Se a jogatina agrada, vá ao Casino Flotante Puerto Madero, belo barco antigo ancorado em Puerto Madero.
Belgrano é Um dos mais charmosos bairros de Buenos Aires. De dia, é um bairro residencial tranqüilo, com suas ruas e boulevares arborizados. À noite, é um dos lugares mais freqüentados da cidade. Não deixe de visitar El Solar de la Abadía, Plaza Manuel Belgrano, Iglesia de la Inmaculada Concepción e Belgrano R.
Só nesse resuminho vocês já perceberam o quanto Buenos Aires é fascinante, não é? Imagine, então, se você estiver na lua-de-mel, junto com seu amor, no ápice da paixão? Fala sério, é perfeito. O melhor é que para viajar para Buenos Aires você só precisa levar o seu RG e tem diversas promoções tentadoras de operadoras de turismo. Agora é só treinar o tango e se jogar, hein, Gi?
Beijos, queridos... e até a semana que vem!
Tássia Miranda
tassiamiranda@uol.com.br
Quem não gosta de samba, bom sujeito não é...
por Leliane Moraes, jornalista
Por isso, como sei que todos os leitores são ótimos sujeitos, adorarão saber que hoje o grupo Paulistano Demônios da Garoa fará uma apresentação no Sesc Pompéia, as 21h.
E para os filhos únicos aqui vai um aviso, como o Sesc Pompéia é pertinho, sem problemas de perder o trem das onze...rs
Vale a pena conferir esse grupo que é um ícone de nossa cidade, e apreciar músicas tradicionais e inesquecíveis.
DEMÔNIOS DA GAROA
Por isso, como sei que todos os leitores são ótimos sujeitos, adorarão saber que hoje o grupo Paulistano Demônios da Garoa fará uma apresentação no Sesc Pompéia, as 21h.
E para os filhos únicos aqui vai um aviso, como o Sesc Pompéia é pertinho, sem problemas de perder o trem das onze...rs
Vale a pena conferir esse grupo que é um ícone de nossa cidade, e apreciar músicas tradicionais e inesquecíveis.
DEMÔNIOS DA GAROA
Sesc Pompéia
Dia(s) 30/10 Quinta, às 21h.
Livre para todos os públicos
R$ 16,00
[inteira]
R$ 8,00
[usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino]
R$ 4,00
[trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes]
Dia(s) 30/10 Quinta, às 21h.
Livre para todos os públicos
R$ 16,00
[inteira]
R$ 8,00
[usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino]
R$ 4,00
[trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes]
Amor de Primavera!
por LÚ MATOS*
Não sei o que vai acontecer, nem mesmo sei se vai acontecer...Mas, como vivo um dia de cada vez deixo por conta do destino.
Destino esse que fez uma distância enorme entre nós!
Fico me perguntando se será apenas um lindo amor de primavera ou se ainda teremos verão ou inverno... Quem sabe...
Vou indo, na sua dança, no seu ritmo, nesse ritmo encantador que me embala a cada dia.
Já sinto aquela pontinha de saudade, mas, prefiro ainda não pensar na despedida e ficar cada vez mais perto de você torcendo para que o sonho demore a acabar, ou que ele nunca se acabe...Porque sonhar ao seu lado tem sido maravilhoso!
Prefiro destacar o quanto foi importante te ter, nesse momento em que estava me sentindo sozinha. Você veio como luz! E me devolveu graça!
Eu acredito tanto em Deus que tenho certeza que quando ele me viu triste e sem ânimo pra amar, ele tratou logo de mandar o que eu realmente precisava. E veio você!
E eu mereço viver isso, mereço viver esse algo especial como o que está acontecendo agora!
Mesmo que não dure para sempre, não saberemos, e quer saber? pouco me importa o tempo...!
Você acaba de me salvar do vazio, do fútil e isso não tem preço, isso será sempre especial, nunca terá medida ou tempo!
Não estou depositando em você a responsabilidade de nada, mas, tenho que dizer que a sua participação foi pra trazer felicidade, calmaria...
Com você veio outro vento, vento leve, ventania de paz. Só coisa boa!
Há quem diga que pra se curar um amor ferido só outro amor, eu diria que se precisa muito mais que o novo!
Precisa-se de um novo, puro, perfumado e calmo amor!
Um amor de primavera!
Assim é você, um amor com aroma de flores!
Que eu consiga retribuir tudo isso, que nosso amor florido dure o tempo que tiver que durar e que seja assim com esse cheiro bom e sabor de quero mais.
Que o teu perfume fique aqui bem presente, mesmo quando ausente.
E que a primavera demore a passar!
Não sei o que vai acontecer, nem mesmo sei se vai acontecer...Mas, como vivo um dia de cada vez deixo por conta do destino.
Destino esse que fez uma distância enorme entre nós!
Fico me perguntando se será apenas um lindo amor de primavera ou se ainda teremos verão ou inverno... Quem sabe...
Vou indo, na sua dança, no seu ritmo, nesse ritmo encantador que me embala a cada dia.
Já sinto aquela pontinha de saudade, mas, prefiro ainda não pensar na despedida e ficar cada vez mais perto de você torcendo para que o sonho demore a acabar, ou que ele nunca se acabe...Porque sonhar ao seu lado tem sido maravilhoso!
Prefiro destacar o quanto foi importante te ter, nesse momento em que estava me sentindo sozinha. Você veio como luz! E me devolveu graça!
Eu acredito tanto em Deus que tenho certeza que quando ele me viu triste e sem ânimo pra amar, ele tratou logo de mandar o que eu realmente precisava. E veio você!
E eu mereço viver isso, mereço viver esse algo especial como o que está acontecendo agora!
Mesmo que não dure para sempre, não saberemos, e quer saber? pouco me importa o tempo...!
Você acaba de me salvar do vazio, do fútil e isso não tem preço, isso será sempre especial, nunca terá medida ou tempo!
Não estou depositando em você a responsabilidade de nada, mas, tenho que dizer que a sua participação foi pra trazer felicidade, calmaria...
Com você veio outro vento, vento leve, ventania de paz. Só coisa boa!
Há quem diga que pra se curar um amor ferido só outro amor, eu diria que se precisa muito mais que o novo!
Precisa-se de um novo, puro, perfumado e calmo amor!
Um amor de primavera!
Assim é você, um amor com aroma de flores!
Que eu consiga retribuir tudo isso, que nosso amor florido dure o tempo que tiver que durar e que seja assim com esse cheiro bom e sabor de quero mais.
Que o teu perfume fique aqui bem presente, mesmo quando ausente.
E que a primavera demore a passar!
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* jornalista
TIM FESTIVAL
por FLÁVIA BUENO*
Depois de um tempo sem mandar notícias do que se pode fazer em São Paulo, são tantas coisas que às vezes não sabemos por onde começar, resolvi falar do Tim Festival, que acontece nesta semana, tanto em Sampa quanto no Rio de Janeiro e em Vitória!
Sei que esta em cima para essa dica, mas o evento é bem legal e ainda há tempo para quem quiser ir, mesmo porque são cinco dias de shows. E como, pelo menos pareceu para mim, o Tim Festival não fez muita divulgação, me senti na obrigação de falar dele, ainda mais que essa é uma bela oportunidade para ver e conhecer o que acontece na música, variando por todos os gostos e gêneros.
Aqui em São Paulo tem shows de terça até sábado. As atrações trazem jazz, rock, eletrônico e hip hop, tem de tudo um pouco, fora as misturar dos ritmos, que sempre é muito bom e anima qualquer um.
Vale dar uma olhada no site do festival, que traz dicas, vídeos com entrevistas aos artistas e curiosidades, coisas bem engraçadas, como exigências dos artistas à organização, tipo um pudim de tapioca geladinho no camarim, do rapper Kanye West, e da americana Stacey Kent, que não quer sentir cheiro de cigarro por nada. Agora, como será que a produção do Tim Festival vai conseguir realizar essa proeza do cigarro ninguém sabe! Eu estarei lá, só em um dia, fazer o que?, a idade não permite mais balada de segunda a segunda! Tim Festival: http://www.timfestival2008.com.br/
Depois de um tempo sem mandar notícias do que se pode fazer em São Paulo, são tantas coisas que às vezes não sabemos por onde começar, resolvi falar do Tim Festival, que acontece nesta semana, tanto em Sampa quanto no Rio de Janeiro e em Vitória!
Sei que esta em cima para essa dica, mas o evento é bem legal e ainda há tempo para quem quiser ir, mesmo porque são cinco dias de shows. E como, pelo menos pareceu para mim, o Tim Festival não fez muita divulgação, me senti na obrigação de falar dele, ainda mais que essa é uma bela oportunidade para ver e conhecer o que acontece na música, variando por todos os gostos e gêneros.
Aqui em São Paulo tem shows de terça até sábado. As atrações trazem jazz, rock, eletrônico e hip hop, tem de tudo um pouco, fora as misturar dos ritmos, que sempre é muito bom e anima qualquer um.
Vale dar uma olhada no site do festival, que traz dicas, vídeos com entrevistas aos artistas e curiosidades, coisas bem engraçadas, como exigências dos artistas à organização, tipo um pudim de tapioca geladinho no camarim, do rapper Kanye West, e da americana Stacey Kent, que não quer sentir cheiro de cigarro por nada. Agora, como será que a produção do Tim Festival vai conseguir realizar essa proeza do cigarro ninguém sabe! Eu estarei lá, só em um dia, fazer o que?, a idade não permite mais balada de segunda a segunda! Tim Festival: http://www.timfestival2008.com.br/
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* jornalista
A morte do presidente João Goulart ainda é uma incógnita.
por Cyro Saadeh, jornalista
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Muitos pesquisadores foram atrás de provas para verificar a morte do ex-presidente deposto pelo golpe militar de 1964 e, hoje, há mais dúvidas e inquietações que conclusões absolutas. Relatório do Senado aponta que não há como provar que houve assassinato, mas isso não afasta a hipótese do mesmo ter ocorrido. Motivos não faltavam aos opositores de um Brasil mais justo, progressista e com produção cultural independente, de tentar matar o herdeiro da imensa popularidade de Getúlio Vargas.
Há boatos de todos os tipos, como o que havia intenção manifesta dos militares de matar Juscelino, Jango e Carlos Lacerda. Os três morreram em datas próximas, com variação de cerca de 1 ano. Brizola também seria alvo. Não morreu, mas lhe foi cassado o direito de refundar o antigo PTB. Restou-lhe outra sigla, o PDT, de conotação socialista. Houve tentativa de golpe orquestrada pela ditadura e pela TV Globo e o cunhado de Jango quase não conseguiu tomar posse como governador eleito do Rio de Janeiro, em 1982. Difamações e boatos corriam soltos contra o democrata Brizola, hoje totalmente desmentidos.
O presidente João Goulart, que foi ousado em aumentar o valor do salário mínimo em 100% à época em que era ministro do trabalho do presidente Getúlio Vargas, que pretendeu inaugurar e praticar a reforma agrária em um país repleto de latifúndios, que restringiu a remessa do lucro das grandes empresas multinacionais, que fomentou a cultura e a inserção do país como membro das nações não-alinhadas às pretensões imperialistas dos Estados Unidos e da então União Soviética, que presidia o país no auge cultural do país, com a bossa nova, o cinema novo, uma grande produção literária, com a maravilha de uma televisão com padrão de qualidade como a Excelsior e a fantástica e merecida premiação do filme “O Pagador de Promessas”, era perseguido pelos interesses estadunidenses, pelos militares treinados na escola americana e por políticos e organizações civis de orientação direitista.
Recentemente, uma pesquisadora inglesa apresentou provas de que a CIA investia dinheiro em fundações para que estas incentivassem intelectuais a divulgarem o “modus vivendi” americanos. Intelectuais de peso, pelo mundo afora, foram cooptados por meio de patrocínios de todas as espécies.
A independência cultural brasileira, de certo, era um problema.
Segundo a CIA, o Brasil, pela sua dimensão territorial, deveria exercer um papel de controle político e ideológico dos outros países latino-americanos. E sofreu o primeiro golpe militar e de direita na região. O Brasil investiu em material bélico, em sua maior parte oriundo dos Estados Unidos.
Antes do golpe, agentes da CIA espalharam-se pelo nordeste, para barrar uma contra-insurgência.
A CIA fomentou o golpe, através da mídia, incentivo a organizações não-governamentais e com apoio expresso aos militares direitistas. Uma frota americana estava à beira da costa brasileira no dia do golpe, antecipado por um general mineiro.
Segundo familiares e um ex-agente do serviço secreto uruguaio, entrevistado pelo jornal Folha de S. Paulo, houve ordem expressa do delegado Paranhos Fleury de assassinar João Goulart. Segundo o agente, ele morreu por envenenamento.
Outras estranhezas: o motorista que conduzia o ex-presidente Juscelino, na Dutra, no dia do “acidente” fatal, teve o caixão lacrado e não pode haver confrontação para saber se houve a sua morte e, se realmente ocorreu, qual teria sido a causa. Há versões não confirmadas de que ele está vivo e envolveu-se em outras mortes de políticos importantes. Seria ele um ex-agente ou colaborador da ditadura brasileira? Isso, de certo, precisa e merece ser investigado. São boatos, sim, mas que, de certo, geram dúvidas, pois os fatos estão inexplicados.
João Goulart já não vive mais e não há mais herdeiro político do Getulismo. Houve uma campanha massiva para desprestigiar o ex-presidente que, de certo, cometeu excessos e erros, mas foi o mais devotado ao progresso do Brasil e da inserção dos brasileiros na dignidade de seres humanos, ainda que não expressasse esses termos em seus discursos. Hoje, a esquerda brasileira segue passos imprecisos e menos autênticos e independentes. Getúlio evitou, em 1954, uma tomada de poder pelos interesses estadunidenses. Em 1964 o Brasil se ajoelha ao imperialismo estadunidense e o getulismo tem fim.
Ainda procuramos nossa independência em todos os aspectos. Primeiramente, devemos resgatar a nossa história e a dos nossos líderes. Os governos eleitos democraticamente deveriam fomentar isso em prol da cidadania e do reposicionamento estratégico do nosso país.
Muitos pesquisadores foram atrás de provas para verificar a morte do ex-presidente deposto pelo golpe militar de 1964 e, hoje, há mais dúvidas e inquietações que conclusões absolutas. Relatório do Senado aponta que não há como provar que houve assassinato, mas isso não afasta a hipótese do mesmo ter ocorrido. Motivos não faltavam aos opositores de um Brasil mais justo, progressista e com produção cultural independente, de tentar matar o herdeiro da imensa popularidade de Getúlio Vargas.
Há boatos de todos os tipos, como o que havia intenção manifesta dos militares de matar Juscelino, Jango e Carlos Lacerda. Os três morreram em datas próximas, com variação de cerca de 1 ano. Brizola também seria alvo. Não morreu, mas lhe foi cassado o direito de refundar o antigo PTB. Restou-lhe outra sigla, o PDT, de conotação socialista. Houve tentativa de golpe orquestrada pela ditadura e pela TV Globo e o cunhado de Jango quase não conseguiu tomar posse como governador eleito do Rio de Janeiro, em 1982. Difamações e boatos corriam soltos contra o democrata Brizola, hoje totalmente desmentidos.
O presidente João Goulart, que foi ousado em aumentar o valor do salário mínimo em 100% à época em que era ministro do trabalho do presidente Getúlio Vargas, que pretendeu inaugurar e praticar a reforma agrária em um país repleto de latifúndios, que restringiu a remessa do lucro das grandes empresas multinacionais, que fomentou a cultura e a inserção do país como membro das nações não-alinhadas às pretensões imperialistas dos Estados Unidos e da então União Soviética, que presidia o país no auge cultural do país, com a bossa nova, o cinema novo, uma grande produção literária, com a maravilha de uma televisão com padrão de qualidade como a Excelsior e a fantástica e merecida premiação do filme “O Pagador de Promessas”, era perseguido pelos interesses estadunidenses, pelos militares treinados na escola americana e por políticos e organizações civis de orientação direitista.
Recentemente, uma pesquisadora inglesa apresentou provas de que a CIA investia dinheiro em fundações para que estas incentivassem intelectuais a divulgarem o “modus vivendi” americanos. Intelectuais de peso, pelo mundo afora, foram cooptados por meio de patrocínios de todas as espécies.
A independência cultural brasileira, de certo, era um problema.
Segundo a CIA, o Brasil, pela sua dimensão territorial, deveria exercer um papel de controle político e ideológico dos outros países latino-americanos. E sofreu o primeiro golpe militar e de direita na região. O Brasil investiu em material bélico, em sua maior parte oriundo dos Estados Unidos.
Antes do golpe, agentes da CIA espalharam-se pelo nordeste, para barrar uma contra-insurgência.
A CIA fomentou o golpe, através da mídia, incentivo a organizações não-governamentais e com apoio expresso aos militares direitistas. Uma frota americana estava à beira da costa brasileira no dia do golpe, antecipado por um general mineiro.
Segundo familiares e um ex-agente do serviço secreto uruguaio, entrevistado pelo jornal Folha de S. Paulo, houve ordem expressa do delegado Paranhos Fleury de assassinar João Goulart. Segundo o agente, ele morreu por envenenamento.
Outras estranhezas: o motorista que conduzia o ex-presidente Juscelino, na Dutra, no dia do “acidente” fatal, teve o caixão lacrado e não pode haver confrontação para saber se houve a sua morte e, se realmente ocorreu, qual teria sido a causa. Há versões não confirmadas de que ele está vivo e envolveu-se em outras mortes de políticos importantes. Seria ele um ex-agente ou colaborador da ditadura brasileira? Isso, de certo, precisa e merece ser investigado. São boatos, sim, mas que, de certo, geram dúvidas, pois os fatos estão inexplicados.
João Goulart já não vive mais e não há mais herdeiro político do Getulismo. Houve uma campanha massiva para desprestigiar o ex-presidente que, de certo, cometeu excessos e erros, mas foi o mais devotado ao progresso do Brasil e da inserção dos brasileiros na dignidade de seres humanos, ainda que não expressasse esses termos em seus discursos. Hoje, a esquerda brasileira segue passos imprecisos e menos autênticos e independentes. Getúlio evitou, em 1954, uma tomada de poder pelos interesses estadunidenses. Em 1964 o Brasil se ajoelha ao imperialismo estadunidense e o getulismo tem fim.
Ainda procuramos nossa independência em todos os aspectos. Primeiramente, devemos resgatar a nossa história e a dos nossos líderes. Os governos eleitos democraticamente deveriam fomentar isso em prol da cidadania e do reposicionamento estratégico do nosso país.
CHAPADA DO ARARIPE - PARTE II
por AURIANE BRITO*
Após ler o cordel de Peron, fiquei pensando sobre a Chapada do Araripe. Uma importante área ambiental há tempos vive um grande dilema: capitalismo X meio ambiente.
A Chapada do Araripe está localizado entre os estados do Pernambuco, Ceará e Piauí precisamente na Depressão Sertaneja onde apresenta o relevo residual esculpido em sedimentos do período Cretáceo.
Após ler o cordel de Peron, fiquei pensando sobre a Chapada do Araripe. Uma importante área ambiental há tempos vive um grande dilema: capitalismo X meio ambiente.
A Chapada do Araripe está localizado entre os estados do Pernambuco, Ceará e Piauí precisamente na Depressão Sertaneja onde apresenta o relevo residual esculpido em sedimentos do período Cretáceo.
Este planalto é palco de inúmeros estudos geológicos já que possui um rico solo, água, vegetação do tipo caatinga e cerrado, fauna diversificada e fósseis que datam milhões de anos.
A junção de todos esses fatores levou o homem a explorar desordenadamente a Chapada do Araripe e a utilizar da mão-de-obra local de forma barata.
O local necessita de fiscalização, mas como tudo no nosso país é lento, ainda faltam muitas interações dos diferentes órgãos para preservação da área. Mais uma parte do Nordeste esquecida pelo governo e pela imprensa!
Tombar a Chapada do Araripe como Geoparque não basta, pois os problemas vão mais além do que os olhos podem ver. É preciso mais incentivo a estudos do que implantação de indústrias de gesso (a gipsita e o calcário são bastante explorados e ocasionam grandes prejuízos ambientais, como a extração da vegetação nativa para abastecer os fornos).
Penso que o avô de Peron foi feliz por ter conhecido a Chapada do Araripe de uma forma que não conhecemos hoje e que jamais iremos conhecer. Porém, cabe a nós nordestinos denunciar, cobrar medidas mais concretas e nunca perder a esperança de ver um lugar tão importante que levou anos para se formar acabar em poucas horas.
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* professora de Geografia
Sexualidade Feminina
Parece tão simples, mas não é! Os homens sempre tentaram descobrir o que é que as mulheres querem na vida, especialmente no tocante ao sexo. Diferentemente dos homens é muito difícil para uma mulher separar sexo de afeto. Não que não existam. Essas são aquelas que povoam as fantasias masculinas e que se tornam poderosas. A mulher padrão, essa que se apaixona e se entrega tem desejos que por vezes não consegue revelar ou até mesmo desconhece. Nossa sociedade e cultura apavoram as mulheres quando o assunto é desejo e prazer. Mesmo nós homens, temos dificuldades em discutir ou conversar com nossas companheiras, filhas, sobrinhas, enfim, nossas mulheres, sobre isso. Existe o mito de que é fazendo e não conversando que as coisas acontecem. É verdade, pena que para pior e não melhor.
Nesses tempos de consumo, causa estranheza a forma como a sexualidade feminina se apresenta. Diferente da masculina, que é mostrada, forte e penetrante, a feminina é receptiva, íntima, acolhedora e vibrante. O prazer feminino está centrado no equivalente peniano masculino, o clitóris. Diferente do pênis, ele deve ser tocado com cuidado (não muito...) e estimulado com firmeza e suavidade; com movimentos ritmos e que aumentam de intensidade. Cada mulher sabe seu ritmo. E como é difícil ela revelá-lo para o parceiro. É a descoberta de um segredo, um tesouro. Seria tão mais simples se elas já abrissem o jogo e mostrassem como deve ser feito.
E a coisa só piora, pois com a intimidade e a freqüência, o prazer clitoriano pode se tornar vaginal. E agora, José?
Ter prazer com uma mulher é um processo cauteloso, também de entrega. Muitas ainda crêem que são anormais por terem facilidade orgásmica, outras por não terem desejo. O Desejo feminino é mediado por tantas variáveis. Diferente do homem, que biologicamente está sempre disponível, a mulher precisa de ambiente, clima. Esse intimismo dá trabalho e faz com que a mulher seja única.
Elas valorizam “pegada”. O homem tem que ser atencioso, mas não bonzinho, bobo. Deve ter opinião própria, sem ser cafajeste. Sedutor sem se preocupar em propaganda. Que faça com que ela se sinta única, não importando que ele tenha outras; ela é especial!
O sexo para as mulheres não se resume no ato e na biologia, mas no sentido maior dele. Não é à toa que na “Epopéia de Gilgamesh”, livro épico mesopotâmico, seu amigo Enkidu se torna homem de verdade e deixa de ser um animal quando tem pela primeira vez relação sexual com uma mulher, uma sacerdotisa.
As mulheres têm o poder de fazer do ato sexual algo sagrado e transformador para os homens. Mas para tanto eles precisam estar abertos para isso. Não é se deixar dominar por uma mulher, mas fazer o seu papel junto dela. Facilitar o orgasmo, ter orgasmo, dar prazer, receber prazer e gostar de mulher.
O interessante dessa história da sexualidade feminina é que muitas nem sabem dela. Parece que o interesse maior é masculino. E é verdade! Aquelas, que se conhecem e sabem buscar e ter prazer, podem manipular qualquer homem e nós temos medo disso. Por isso, o controle que buscamos estabelecer sobre o sexo e o prazer delas. Só que esquecemos que elas são mais inteligentes nesse aspecto. Muitas fazem de conta que aceitam e vão dominando e fazendo o que querem. Isso só confirma a máxima de que a última palavra é sempre da mulher.
Está mais do que na hora de reconhecermos que o sexo forte é o feminino e que os prazeres são diferentes e se queremos compartilhar, só poderemos fazer isso no dia-a-dia, fazendo falando brincando e descobrindo o sexo e o outro. Taí! Talvez devêssemos fazer do sexo uma brincadeira e não algo como se fosse batalha de vida ou de morte. Sexo é vida, pode produzir vida, produz sempre prazer. Como as mulheres saudáveis, está na hora de buscarmos esse prazer em conjunto, valorizando as diferenças e incluindo-as na atividade sexual.
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* psiquiatra e doutor em sexologia
Boa dica para o final de semana: Poços de Caldas
Queridos, perdoem minha ausência. Ultimamente minha vida anda uma loucura e mal consegui um tempinho para pesquisar dicas bacanas para vocês. Essa semana pensei em sugerir uma viagem bem próxima de São Paulo, como uma opção para o final de semana mesmo. Uma vez, eu e meu irmão demos de presente para os nossos pais uma viagem para Poços de Caldas. A idéia era proporcionar a eles um passeio tranqüilo, para que pudessem relaxar e descansar a cabeça do stress diário de trabalho. Segundo eles, valeu muito a pena e voltaram renovados para São Paulo.
Pensando nisso, achei que seria uma boa apresentar para vocês o que há de mais bacana por lá. São passeios mais tranqüilos, mas que garantem total aproveitamento. Fica a dica para quem está precisando renovar as energias e ao mesmo tempo conhecer uma cidade muito bacana pertinho da capital paulista.
Um dos balneários mais conhecidos em toda a América, o Thermas Antônio Carlos, está situado em Poços de Caldas. As instalações existem desde 1931 e seguem o estilo neo-romano. Logo no hall de entrada, pode-se vislumbrar a beleza do prédio, com uma galeria oval e um vitral colorido que dão vida ao local. No primeiro pavimento, encontra-se a seção de balneoterapia, consultórios e a sala para lavagem de ouvido. No 2º pavimento, estão as seções especializadas: Banho de pérola, banho carbogasoso, duchas escocesas, saunas, massagens e muitos outros serviços. Suas águas tem poder sedativo, descongestionante, desinflamante, anti-séptica, cicatrizante, desintoxicante, anti-alérgica e expectorante. Para quem gosta de terapias alternativas e diferenciadas, esse passeio promete agradar e muito.
Outro lugar imperdível é o Recanto Japonês. Destaque para a arquitetura nipônica, lago e peixes ornamentais, casa de chá, plantas típicas e a fonte dos 3 desejos, simbolizando o amor, o dinheiro e a sabedoria. Já a Fonte dos Amores tornou-se símbolo de Poços de Caldas e até hoje continua sendo a preferida pelos casais em lua-de-mel. Um ponto turístico construído na Serra de São Domingos, aproveitando suas belezas naturais. E lá também é possível conhecer o Cristo Redentor, localizado no ponto mais alto da Serra de São Domingos, a 1686 metros de altitude. O monumento é o local preferido dos turistas, pois oferece uma vista panorâmica de toda a cidade. O acesso pode ser feito por estrada asfaltada ou por teleférico.
Para quem quer curtir uma tarde mais movimentada, a dica é o Country Club, que se destaca pela enorme área verde, piscinas e quadras esportivas que podem ser usufruídos tanto pelos moradores da cidade quanto pelos turistas. Mas, se a idéia é fazer um roteiro cultural, não deixe de passar pelo Complexo Cultural da Urca e a Casa da Cultura.
E não é só em Genebra, na Suíça, que existe um relógio feito de flores. Quem visita a Poços de Caldas pode conferir de perto o Relógio e o Calendário Floral. No relógio floral as horas são mostradas minuto a minuto com ponteiros gigantes e os números são formados por flores extremamente bem cuidadas. O calendário mostra dia do mês, da semana, mês, estação do ano, num espaço todo florido que recebe manutenção diariamente.
Para uma boa caminhada no final da tarde, a melhor opção é o Parque José Affonso Junqueira, localizado na área central da cidade e um dos principais atrativos turísticos de Poços.
Outro passeio interessante é conhecer a fábrica de Cristais Cá d'Oro, que produz peças transparentes e coloridas utilizando a refinada técnica criada em Murano, na Itália, mas com uma identidade genuinamente brasileira. Há peças exclusivas assinadas por Mário Seguso e seus dois filhos. Quem se interessar pode assistir ao trabalho dos artesãos na arte de fundir e moldar peças de cristal.
Para quem também quer aproveitar o clima tranqüilo para trabalhar a espiritualidade, o Santuário da Mãe Rainha pode ser a solução. Localizado no quilômetro oito da Rodovia do Contorno, em área rural de 5,5 hectares. É o primeiro santuário de Minas Gerais e consolida o turismo religioso de Poços de Caldas. Fica aberto diariamente das 9h às 17h, e celebra missa todos os domingos, às 15h. O acesso ao local pode ser feito de carro ou ônibus.
Bom, querido...fica a dica para o final de semana. Poços de Caldas fica a apenas 270 km de São Paulo e com certeza vai valer a pena, seja uma viagem romântica, em família ou com amigos.
Beijos e até a semana que vem!
Tássia Miranda Dores, jornalista
tassiamiranda@uol.com.br
Pare de amar errado
por LELIANE MORAES*
Se vierem com qualquer coisa inferior a isso e chamarem de sentimento, não julgue ser amor, não se engane, isso é só ilusão, não se apegue a ilusões, você perde muito tempo com isso, perde chances de ser realmente feliz, ganha experiência, amadurecimento, evolução, porém é um risco de ganhar também sofrimento, dor, e quem sabe cicatrizes e traumas irreversíveis.
Leiam esse livro fantástico e percebam a veracidade do breve texto que escrevi abaixo:
Amores doentis não significam amores fortes e verdadeiros, significam utopias que cremos serem avassaladoras, intensas e verídicas...mas não passam de utopias...o amor puro não machuca...não magoa, não desaparece...ele compreende, acompanha, dá forças para prosseguir, perto ou longe, vence e supera obstáculos., porque não é egoísta e mesmo que um dia perca suas forças jamais dará lugar ao rancor e sim prevalecerá a amizade.
Amores doentis não significam amores fortes e verdadeiros, significam utopias que cremos serem avassaladoras, intensas e verídicas...mas não passam de utopias...o amor puro não machuca...não magoa, não desaparece...ele compreende, acompanha, dá forças para prosseguir, perto ou longe, vence e supera obstáculos., porque não é egoísta e mesmo que um dia perca suas forças jamais dará lugar ao rancor e sim prevalecerá a amizade.
Se vierem com qualquer coisa inferior a isso e chamarem de sentimento, não julgue ser amor, não se engane, isso é só ilusão, não se apegue a ilusões, você perde muito tempo com isso, perde chances de ser realmente feliz, ganha experiência, amadurecimento, evolução, porém é um risco de ganhar também sofrimento, dor, e quem sabe cicatrizes e traumas irreversíveis.
Quem tem que gostar de você e te valorizar é você mesma, não espere que o outro faça isso, porque se você não der o exemplo estará abrindo a porta da oportunidade de ser desmerecida.
Amamos diversas vezes pessoas que não merecem nosso sentimento, porém nenhum sentimento é desperdiçado, um dia esse mesmo amor náufrago, surgirá sobrevivente e maduro, forte o suficiente para ser destinado a quem o merecer e cultivar...e sua vasta experiência saberá discernir quem merece e quem não consegue nem sentir a magia de um sentimento tão especial...
"Hoje compreendo quando dizem que o amor não é tudo na vida. Ás vezes a gente atravessa uma relação inteira sozinha e nem percebe. Aí, chega uma hora em que abrir mão do outro se torna um ato de sobrevivência: é você ou ele". (Rejane Freitas - Pare de amar errado)
"Hoje compreendo quando dizem que o amor não é tudo na vida. Ás vezes a gente atravessa uma relação inteira sozinha e nem percebe. Aí, chega uma hora em que abrir mão do outro se torna um ato de sobrevivência: é você ou ele". (Rejane Freitas - Pare de amar errado)
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* jornalista
A amizade entre os homens!
por LÚ MATOS*
É impressionante a capacidade que têm os homens de ser amigos!
É tudo tão verdadeiro, tão fiel, tão intensamente irritante que chega a dar inveja!
Conto nos dedos meninas, mulheres, que tenham um grupo de amigas assim...Geralmente quando temos o número não passa de dois ou três no máximo o grupo.
Fico me perguntando porque será que acontece, tantas picuinhas e fofoquinhas entre nós!
Um sábio amigo, uma vez me disse, que nos preocupamos muito com o que está por fora...Roupas, sapatos, maquiagem e etc...
E que por isso naturalmente concorremos na hora de sair porque queremos sempre ser a mais bem vestida ou mais gata da turma, essas coisas.
Acho até que ele tem um pouco de razão nisso, mas eu me vejo amando minhas meninas quando elas estão lindas, até porque é horrível quando alguém que eu gosto faz papel de brega ou coisa parecida.
Mas os homens são incrivelmente irritantes nesse requisito, eles nem reparam que roupa o amigo veste, nem se dá conta se o cara ta brega ou chique, ou se o sapato pertence a alguma marca italiana...
Fiquei encantada porque conheci uma turma de nove amigos portugueses aqui em Salvador, lugar que magicamente me encontro nesse momento que vos escrevo!
E me chamou a atenção o tempo...São amigos há mais de 30 anos, viajam juntos, e saem juntos lá em Portugal todo o tempo.
Percebi um carinho, uma ligação de cuidado um com o outro que comove.
Percebi também um respeito fora do comum, são independentes dependentes...Conseguem me entender?
É mais ou menos assim: Estão na Bahia, de férias, todos no mesmo hotel!
Nenhum deles consegue fazer programas diferentes, todos concordam em estarem juntos em praias, passeios e isso são feitos sem discussões...Que lindo!
Imaginem nós mulheres???...Chego a rir só de imaginar!
Cada uma ia querer fazer algo diferente, deixaríamos de ser grupo logo no primeiro dia de viagem.
Uma iria querer praia, a outra certamente o shopping e as mais cultas, iriam logo querer conhecer os museus ou as igrejas...Tenho certeza que só nos encontraríamos à noite pra horas intermináveis de discussões em torno do restaurante a ser escolhido.
É, assim somos mesmo!E me incluo perfeitamente nisto meninas!
Mas que deu uma inveja de ver aquele lindo grupo lusitano tão organizado...Ah isso me deu!
Deu-me vontade primeiro de poder reunir minhas amigas uma vez por ano numa viagem onde a sintonia fosse perfeita, como é a deles (os Portugas)!
O mais legal é que os conheci!Agora os tenho como amigos!E é uma delícia participar de toda aquela organização!
Certamente deixarão saudades!Assim como a Bahia sempre deixa qualquer ser que tem o privilégio de estar aqui!
Como boa Baiana que sou, vendo o meu melhor produto, que é a minha terra!
E posso dizer: “A Bahia é terra da felicidade e da magia! Quem aqui tem o privilégio de nascer como eu:”ESTRÉIA” na vida”!
Termino com risos, porque fui muito convencida neste finalzinho!
É impressionante a capacidade que têm os homens de ser amigos!
É tudo tão verdadeiro, tão fiel, tão intensamente irritante que chega a dar inveja!
Conto nos dedos meninas, mulheres, que tenham um grupo de amigas assim...Geralmente quando temos o número não passa de dois ou três no máximo o grupo.
Fico me perguntando porque será que acontece, tantas picuinhas e fofoquinhas entre nós!
Um sábio amigo, uma vez me disse, que nos preocupamos muito com o que está por fora...Roupas, sapatos, maquiagem e etc...
E que por isso naturalmente concorremos na hora de sair porque queremos sempre ser a mais bem vestida ou mais gata da turma, essas coisas.
Acho até que ele tem um pouco de razão nisso, mas eu me vejo amando minhas meninas quando elas estão lindas, até porque é horrível quando alguém que eu gosto faz papel de brega ou coisa parecida.
Mas os homens são incrivelmente irritantes nesse requisito, eles nem reparam que roupa o amigo veste, nem se dá conta se o cara ta brega ou chique, ou se o sapato pertence a alguma marca italiana...
Fiquei encantada porque conheci uma turma de nove amigos portugueses aqui em Salvador, lugar que magicamente me encontro nesse momento que vos escrevo!
E me chamou a atenção o tempo...São amigos há mais de 30 anos, viajam juntos, e saem juntos lá em Portugal todo o tempo.
Percebi um carinho, uma ligação de cuidado um com o outro que comove.
Percebi também um respeito fora do comum, são independentes dependentes...Conseguem me entender?
É mais ou menos assim: Estão na Bahia, de férias, todos no mesmo hotel!
Nenhum deles consegue fazer programas diferentes, todos concordam em estarem juntos em praias, passeios e isso são feitos sem discussões...Que lindo!
Imaginem nós mulheres???...Chego a rir só de imaginar!
Cada uma ia querer fazer algo diferente, deixaríamos de ser grupo logo no primeiro dia de viagem.
Uma iria querer praia, a outra certamente o shopping e as mais cultas, iriam logo querer conhecer os museus ou as igrejas...Tenho certeza que só nos encontraríamos à noite pra horas intermináveis de discussões em torno do restaurante a ser escolhido.
É, assim somos mesmo!E me incluo perfeitamente nisto meninas!
Mas que deu uma inveja de ver aquele lindo grupo lusitano tão organizado...Ah isso me deu!
Deu-me vontade primeiro de poder reunir minhas amigas uma vez por ano numa viagem onde a sintonia fosse perfeita, como é a deles (os Portugas)!
O mais legal é que os conheci!Agora os tenho como amigos!E é uma delícia participar de toda aquela organização!
Certamente deixarão saudades!Assim como a Bahia sempre deixa qualquer ser que tem o privilégio de estar aqui!
Como boa Baiana que sou, vendo o meu melhor produto, que é a minha terra!
E posso dizer: “A Bahia é terra da felicidade e da magia! Quem aqui tem o privilégio de nascer como eu:”ESTRÉIA” na vida”!
Termino com risos, porque fui muito convencida neste finalzinho!
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* jornalista
CRISE ECONÔMICA MUNDIAL: EFEITOS BENÉFICOS E MALÉFICOS
por CYRO SAADEH*
A crise econômica que está atormentando os mercados financeiros de todo o planeta não é apenas do capitalismo. Como esse sistema rege o mundo inteiro, os seus efeitos se expandem para Cuba, Coréia do Norte e outros, que de uma forma ou outra dependem do restante dos países que aderiram à economia de mercado, na verdade do mercado financeiro, onde os grandes investidores ditam os rumos do mundo, das guerras a serem travadas e do "modus vivendi".
Não há dúvidas de que haverá algumas conseqüências diretas e outras a médio e longo prazo com essa grave crise financeira. Vamos citar algumas que antevejo:
A CURTO PRAZO
Diminuição brutal das guerras patrocinadas pelos Estados Unidos.
Diminuição das intervenções indiretas dos Estados Unidos em questões de geopolítica.
Diminuição do consumo global e dos efeitos maléficos de contaminação da natureza.
A MÉDIO PRAZO
Aumento do número dos fundamentalistas ocidentais.
Aumento da liberdade nos países teocráticos do Oriente.
Aumento da representatividade da direita nos países que mais sofrerem com a turbulência econômica.Participação cada vez mais importante da extrema direita na maior parte dos países ocidentais.
Formação de grandes blocos econômicos e militares.
Aumento da xenofobia e do racismo.
Legislações protecionistas nos países que hoje compõem o G8, num contrasenso ao que pregam atualmente.
Ressurgimento com força de sistemas alternativos ao capitalismo.
A LONGO PRAZO
Legislações mais rigorosas contra discriminações em todos os aspectos, incluindo os religiosos.______________________________________________
* jornalista
US$ 700 bilhões contra a pobreza
Transcreve-se abaixo o texto do empresário ODED GRAJEW publicado na Folha de S. Paulo e na página virtual do Instituto Humanitas Unisinos ontem, dia 12/10/2008.
"Que "caia a ficha": não há ausência de idéias ou de recursos para acabar com as mazelas sociais. O que falta é vontade política", escreve Oded Grajew, empresário, presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, em artigo publicado pelo jornal Folha de S. Paulo, 12-10-2008. E ele pergunta: "Será que estamos condenados a agir apenas após as grandes catástrofes, que, pela sua dimensão, acabam atingindo a todos? Nunca, em toda a história da humanidade, foi tão necessário agir preventivamente".
Eis o artigo.
O governo norte-americano solicitou e obteve, em regime de urgência, autorização do Congresso para usar US$ 700 bilhões a fim de salvar o sistema financeiro.
Essa montanha de dinheiro estava disponível, da mesma forma como está disponível o montante de dólares - aproximadamente US$ 1 trilhão- investido anualmente pelos países em armas e operações militares.
Ao mesmo tempo, dois bilhões de pessoas vivem abaixo da linha da pobreza no mundo. A ONU estima que aproximadamente US$ 150 bilhões anuais seriam necessários para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Estabelecidos em 2000, prevêem para 2015 acabar com a fome e reduzir drasticamente a pobreza, as mazelas sociais e a degradação ambiental. Nem a metade dos recursos necessários foi até agora arrecadada. Conseqüentemente, prevê-se que as metas não serão atingidas.
Para todos os que se preocupam com as questões sociais e ambientais, é fundamental que "caia a ficha". Não há carência de idéias nem ausência de recursos para acabar com as mazelas sociais e proporcionar uma vida digna a todos os habitantes do planeta e assegurar o desenvolvimento sustentável às futuras gerações. O problema é a falta de vontade política da maioria dos governantes.
Tenho confirmado em inúmeras ocasiões essa constatação. A título de ilustração, posso citar dois acontecimentos que presenciei.
O primeiro deles ocorreu em 2005 por ocasião da Assembléia Geral da ONU. Cento e vinte chefes de Estado e representantes governamentais se reuniram para avaliar o andamento dos ODM, bem abaixo da expectativa.
Todos os governantes que falaram foram surpreendentemente francos, fizeram uma autocrítica e reconheceram unanimemente que o problema não é falta de recursos nem de idéias, mas apenas falta de vontade política.
A segunda ocasião também foi na ONU, num encontro de representantes da sociedade civil com Michel Camdessus, diretor-geral do FMI na época. De forma assustadoramente sincera, ele nos confessou que fora surpreendido alguns dias antes pelo presidente da Indonésia com uma pergunta sobre a melhor forma de combater a pobreza no seu país. Como não soube responder, porque nunca se debruçara sobre essa questão, queria os nossos conselhos.
A vontade política da maioria dos governantes (com poucas e honrosas exceções) não é exercida nos assuntos que não afetam diretamente a eles ou aos financiadores de suas campanhas.
Eles não vivem na pobreza, não passam fome nem participam pessoalmente das guerras que declaram. No entanto, agem rapidamente para combater a crise financeira que atinge diretamente suas vidas. No Brasil - onde há uma das maiores cargas tributárias do mundo -, os serviços públicos são de tão baixa qualidade que a maioria dos governantes e financiadores de campanha não os utilizam. Aposto que a vontade política de melhorar educação, saúde e transporte público aumentaria consideravelmente se fossem utilizados por eles e suas famílias. Por isso é tão importante uma reforma política que elimine o financiamento privado das campanhas eleitorais e estimule a participação ativa da sociedade no acompanhamento do debate e da execução dos orçamentos públicos.
Será que estamos condenados a agir apenas após as grandes catástrofes, que, pela sua dimensão, acabam atingindo a todos? Nunca, em toda a história da humanidade, foi tão necessário agir preventivamente.
Aumenta a cada dia a distância entre ricos e pobres. Estamos esgotando rapidamente os recursos naturais. A humanidade está consumindo 50% a mais do que o planeta é capaz de repor. Estamos acabando com as florestas, envenenando rios, mares e o ar que respiramos. O aquecimento global já provoca grandes mudanças climáticas, derrete as calotas polares e eleva o nível dos oceanos. Temos recursos e tecnologia para acabar com a fome e a pobreza, mudar a matriz energética e produzir produtos e serviços de baixo impacto ambiental. Os meios de comunicação, de informação e a indústria cultural têm poder para mudar, para melhor, comportamentos, prioridades e valores.
Será que devemos esperar novamente uma grande e, talvez, definitiva catástrofe para mobilizar todos esses recursos e só então trocar nosso insano modelo de crescimento por um outro que vise o desenvolvimento econômico, social e ambientalmente sustentável? Tomara que não. Depende de todos e de cada um de nós.
"Que "caia a ficha": não há ausência de idéias ou de recursos para acabar com as mazelas sociais. O que falta é vontade política", escreve Oded Grajew, empresário, presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, em artigo publicado pelo jornal Folha de S. Paulo, 12-10-2008. E ele pergunta: "Será que estamos condenados a agir apenas após as grandes catástrofes, que, pela sua dimensão, acabam atingindo a todos? Nunca, em toda a história da humanidade, foi tão necessário agir preventivamente".
Eis o artigo.
O governo norte-americano solicitou e obteve, em regime de urgência, autorização do Congresso para usar US$ 700 bilhões a fim de salvar o sistema financeiro.
Essa montanha de dinheiro estava disponível, da mesma forma como está disponível o montante de dólares - aproximadamente US$ 1 trilhão- investido anualmente pelos países em armas e operações militares.
Ao mesmo tempo, dois bilhões de pessoas vivem abaixo da linha da pobreza no mundo. A ONU estima que aproximadamente US$ 150 bilhões anuais seriam necessários para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Estabelecidos em 2000, prevêem para 2015 acabar com a fome e reduzir drasticamente a pobreza, as mazelas sociais e a degradação ambiental. Nem a metade dos recursos necessários foi até agora arrecadada. Conseqüentemente, prevê-se que as metas não serão atingidas.
Para todos os que se preocupam com as questões sociais e ambientais, é fundamental que "caia a ficha". Não há carência de idéias nem ausência de recursos para acabar com as mazelas sociais e proporcionar uma vida digna a todos os habitantes do planeta e assegurar o desenvolvimento sustentável às futuras gerações. O problema é a falta de vontade política da maioria dos governantes.
Tenho confirmado em inúmeras ocasiões essa constatação. A título de ilustração, posso citar dois acontecimentos que presenciei.
O primeiro deles ocorreu em 2005 por ocasião da Assembléia Geral da ONU. Cento e vinte chefes de Estado e representantes governamentais se reuniram para avaliar o andamento dos ODM, bem abaixo da expectativa.
Todos os governantes que falaram foram surpreendentemente francos, fizeram uma autocrítica e reconheceram unanimemente que o problema não é falta de recursos nem de idéias, mas apenas falta de vontade política.
A segunda ocasião também foi na ONU, num encontro de representantes da sociedade civil com Michel Camdessus, diretor-geral do FMI na época. De forma assustadoramente sincera, ele nos confessou que fora surpreendido alguns dias antes pelo presidente da Indonésia com uma pergunta sobre a melhor forma de combater a pobreza no seu país. Como não soube responder, porque nunca se debruçara sobre essa questão, queria os nossos conselhos.
A vontade política da maioria dos governantes (com poucas e honrosas exceções) não é exercida nos assuntos que não afetam diretamente a eles ou aos financiadores de suas campanhas.
Eles não vivem na pobreza, não passam fome nem participam pessoalmente das guerras que declaram. No entanto, agem rapidamente para combater a crise financeira que atinge diretamente suas vidas. No Brasil - onde há uma das maiores cargas tributárias do mundo -, os serviços públicos são de tão baixa qualidade que a maioria dos governantes e financiadores de campanha não os utilizam. Aposto que a vontade política de melhorar educação, saúde e transporte público aumentaria consideravelmente se fossem utilizados por eles e suas famílias. Por isso é tão importante uma reforma política que elimine o financiamento privado das campanhas eleitorais e estimule a participação ativa da sociedade no acompanhamento do debate e da execução dos orçamentos públicos.
Será que estamos condenados a agir apenas após as grandes catástrofes, que, pela sua dimensão, acabam atingindo a todos? Nunca, em toda a história da humanidade, foi tão necessário agir preventivamente.
Aumenta a cada dia a distância entre ricos e pobres. Estamos esgotando rapidamente os recursos naturais. A humanidade está consumindo 50% a mais do que o planeta é capaz de repor. Estamos acabando com as florestas, envenenando rios, mares e o ar que respiramos. O aquecimento global já provoca grandes mudanças climáticas, derrete as calotas polares e eleva o nível dos oceanos. Temos recursos e tecnologia para acabar com a fome e a pobreza, mudar a matriz energética e produzir produtos e serviços de baixo impacto ambiental. Os meios de comunicação, de informação e a indústria cultural têm poder para mudar, para melhor, comportamentos, prioridades e valores.
Será que devemos esperar novamente uma grande e, talvez, definitiva catástrofe para mobilizar todos esses recursos e só então trocar nosso insano modelo de crescimento por um outro que vise o desenvolvimento econômico, social e ambientalmente sustentável? Tomara que não. Depende de todos e de cada um de nós.
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ODED GRAJEW
IMAGEM DE DOMÍNIO PÚBLICO
autora: ANNA CERVOVA
http://www.publicdomainpictures.net/view-image.php?image=963
DIA INTERNACIONAL DAS CRIANÇAS
(Foto de Domínio Público - Oliveira e Tondella - Fundação Joaquim Nabuco)
Canudos foi um exemplo do desprezo pelos infantes órfãos. Muitos eram levados como troféus pelos vitoriosos e muitas meninas foram compelidas, ainda crianças, a se prostituir.
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Cyro Saadeh é jornalista
Nesse dia 12 de outubro, feriado no Brasil, mas não em razão do dia das Crianças, e sim em função da nossa Padroeira, Nossa Senhora (ei, o Brasil é um país laico?), temos que comemorar a melhoria no ensino e na diminuição da mortalidade infantil. No entanto, ainda restam muitas crianças trabalhando, enquanto somente deveriam estudar e brincar, muitas outras se prostituindo e um grande punhado ganhando dinheiro ao lado dos traficantes. É uma triste realidade, mas isso não vem de hoje.
Canudos foi um exemplo do desprezo pelos infantes órfãos. Muitos eram levados como troféus pelos vitoriosos e muitas meninas foram compelidas, ainda crianças, a se prostituir.
No Oriente Médio, vemos várias crianças palestinas morrendo todo dia por uma força de ocupação ilegal.
Na África, assistimos passivamente à morte de milhares de crianças por absoluta desnutrição.
É uma triste realidade, mas ainda há esperanças. São essas crianças que governarão o planeta daqui uns 40 anos. Muita coisa ainda pode mudar, e para melhor, afinal, criança é sinônimo de esperança de um mundo melhor, mais justo, harmonioso, humano e belo.
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Cyro Saadeh é jornalista
pequenas partes do CORDEL de JOÃO PERON
"O Homem Que Mexeu Com A Natureza"
Na Chapada do Araripe
Meu avô sempre dizia
Que nos tempos passados
Nos anos cinqüenta seria
Tinha lá uma nascente
Dessa água todos bebia...
Ao redor dessa nascente
Cheia de flores coloridas
Muitos bichos da região
Vinham fazer suas bebidas
Vovô disse que a água
Dava vida a muitas vidas...
(...)
Naquelas terras moravam
Há muito tempo moradores
O fazendeiro expulsou todos
Com seus pequenos valores
E ao redor do lago botou
Trabalhando dois tratores...
(...)
A lagoa estava tão seca
Que a terra estava rachada
Os bichos foram embora
As árvores todas cortadas
Pra mim ser bem sincero
Não existia era mais nada...
(...)
Nunca saiu de minha cabeça
Fiquei sempre me lembrando
Quando fecho meus olhos
Eu vejo vovô cantando
Ao terminar a história
Vovô sempre está chorando.
__________________________________
por AURIANE BRITO, professora de Geografia
Na Chapada do Araripe
Meu avô sempre dizia
Que nos tempos passados
Nos anos cinqüenta seria
Tinha lá uma nascente
Dessa água todos bebia...
Ao redor dessa nascente
Cheia de flores coloridas
Muitos bichos da região
Vinham fazer suas bebidas
Vovô disse que a água
Dava vida a muitas vidas...
(...)
Naquelas terras moravam
Há muito tempo moradores
O fazendeiro expulsou todos
Com seus pequenos valores
E ao redor do lago botou
Trabalhando dois tratores...
(...)
A lagoa estava tão seca
Que a terra estava rachada
Os bichos foram embora
As árvores todas cortadas
Pra mim ser bem sincero
Não existia era mais nada...
(...)
Nunca saiu de minha cabeça
Fiquei sempre me lembrando
Quando fecho meus olhos
Eu vejo vovô cantando
Ao terminar a história
Vovô sempre está chorando.
__________________________________
por AURIANE BRITO, professora de Geografia
OS CRIMES CONTRA O ESTADO DE DIREITO NÃO PRESCREVEM
EXCLUSIVO
Em um artigo que será postado neste jornal, será tratada a questão da imprescritibilidade dos Crimes contra o Estado de Direito e a Ordem Constitucional.
Sinteticamente será demonstrado que o golpe de 1964 afrontou a Constituição então vigente, a de 1946, e o próprio Estado Democrático de Direito, o que era previsto como crime em lei específica.
Posteriormente, em 1979 foi baixada uma Lei de Anistia, que apenas trata dos crimes políticos, mas não os dos crimes contra o Estado e os de ruptura da ordem Democrática, até porque a Ditadura instaurada em 1964 não terminou em 1979, mas tão somente em 1988.
O crime contra o Estado de Direito e a Ordem Democrática somente consumou-se em 1988, com a promulgação de uma Constituição Democrática, a qual previu expressamente a imprescritibilidade dos crimes dessa espécie.
Assim, o golpe de Estado praticado por militares e civis no ano de 1964 consumou-se em 1988, com a entrega do poder a uma Constituição Democrática Promulgada por uma Assembléia Nacional Constituinte. E o referido crime não prescreveu e os seus responsáveis devem ser processados e punidos na forma da lei.
É o que o Estado Democrático de Direito espera.
AGUARDE!
Reaprendi...
por LELIANE MORAES*
Ao longo do tempo reaprendi muitas coisas...
Reaprendi que por mais que a gente queira de verdade certas coisas simplesmente independem de nossa vontade...não nos resta muito a fazer, a não ser rezar para que Deus faça o melhor por todos nós...
Reaprendi que o desespero e forçar a barra não me mostrarão o caminho que levará a felicidade...
Reaprendi que tentar colocar outro no lugar de quem se ama além de não substituir ainda aumenta o vazio...q
ue não adianta ignorar a cratera aberta no meio do peito, pois hora ou outra ela vai se fazer notar e nessa hora será pior...o ideal é conviver com ela e respeitá-la, pois ela significa que momentos inesquecíveis foram vivenciados e que tudo valeu a pena.
Reaprendi que sozinha eu posso ser feliz, reaprendi que existem inúmeras possibilidades de fazer o que eu gosto e estar onde eu quero, basta que eu vá atrás dessas possibilidades com fé e força de vontade que construirei uma vida satisfatória...
Eu reaprendi a viver...ser mais paciente, tolerante, compreensiva e determinada, valorizar as coisas simples e naturais, e perceber que essas são as mais fantásticas.
Só sigo meu coração...e ele diz para esperar que só o tempo irá trazer as respostas.
Não tendo pressa...nenhuma loucura ou insensatez iriam adiantar, é muito difícil compreender o outro, e as deduções para essa compreensão é que atravancam a evolução, seja do sentimento, da relação, julgar sem saber o que se vai na mente e no coração do outro é um pecado...pecado quase que tão grande que ficar distante de quem nos faz tão bem...
Mas, a distância assim como tudo o que nos "faria" sofrer, tem de ser utilizada por seu lado benéfico, ela serve para aguçar reflexões a respeito da vida, do que realmente se quer, para ativar a maturidade, a postura diante dos obstáculos, a força para continuar acreditando e fazendo o que estiver ao alcance para que tudo acabe bem.
Tudo nessa vida, seja bom ou ruim, irá depender do ângulo que encaramos...e é melhor preferir encarar numa boa, procurando o melhor da situação, acreditando que tudo tem uma razão e tendo fé, uma postura otimista...conhecer o amor é para poucos e essa dádiva não seria dada assim de graça, junto com ele é óbvio que viriam dificuldades...é um teste, a vida nos testa a todo momento e já temos de ser felizes por alguém superior ter
nos julgado dignos desse teste...
...espero ser aprovada.
Reaprendi que por mais que a gente queira de verdade certas coisas simplesmente independem de nossa vontade...não nos resta muito a fazer, a não ser rezar para que Deus faça o melhor por todos nós...
Reaprendi que o desespero e forçar a barra não me mostrarão o caminho que levará a felicidade...
Reaprendi que tentar colocar outro no lugar de quem se ama além de não substituir ainda aumenta o vazio...q
ue não adianta ignorar a cratera aberta no meio do peito, pois hora ou outra ela vai se fazer notar e nessa hora será pior...o ideal é conviver com ela e respeitá-la, pois ela significa que momentos inesquecíveis foram vivenciados e que tudo valeu a pena.
Reaprendi que sozinha eu posso ser feliz, reaprendi que existem inúmeras possibilidades de fazer o que eu gosto e estar onde eu quero, basta que eu vá atrás dessas possibilidades com fé e força de vontade que construirei uma vida satisfatória...
Eu reaprendi a viver...ser mais paciente, tolerante, compreensiva e determinada, valorizar as coisas simples e naturais, e perceber que essas são as mais fantásticas.
Só sigo meu coração...e ele diz para esperar que só o tempo irá trazer as respostas.
Não tendo pressa...nenhuma loucura ou insensatez iriam adiantar, é muito difícil compreender o outro, e as deduções para essa compreensão é que atravancam a evolução, seja do sentimento, da relação, julgar sem saber o que se vai na mente e no coração do outro é um pecado...pecado quase que tão grande que ficar distante de quem nos faz tão bem...
Mas, a distância assim como tudo o que nos "faria" sofrer, tem de ser utilizada por seu lado benéfico, ela serve para aguçar reflexões a respeito da vida, do que realmente se quer, para ativar a maturidade, a postura diante dos obstáculos, a força para continuar acreditando e fazendo o que estiver ao alcance para que tudo acabe bem.
Tudo nessa vida, seja bom ou ruim, irá depender do ângulo que encaramos...e é melhor preferir encarar numa boa, procurando o melhor da situação, acreditando que tudo tem uma razão e tendo fé, uma postura otimista...conhecer o amor é para poucos e essa dádiva não seria dada assim de graça, junto com ele é óbvio que viriam dificuldades...é um teste, a vida nos testa a todo momento e já temos de ser felizes por alguém superior ter
nos julgado dignos desse teste...
...espero ser aprovada.
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* jornalista
NÃO PERCA
O SEGREDO DO GRÃO, um filme importante para quem tem curiosidade sobre os costumes e a cultura árabes.
Há palavras que existem apenas em certas línguas. Uma delas é saudade, exclusiva da língua portuguesa. Uma outra, que vai muito além de amor, também existe apenas para os árabes. Você descobrirá qual é essa palavra vendo a película.
E o filme retrata exatamente isso, algo muito maior que o amor. Um filme francês lindíssimo, ganhador de 4 prêmios "César" em 2008.
Veja o trailer:
http://mais.uol.com.br/view/a56q6zv70hwb/o-segredo-do-grao-la-graine-et-mulet-040264C8893307?types=A&A
DICA PORTA CURTA PETROBRÁS
Um vídeo para compreender o outro lado naquele primeiro encontro onde as primeiras chances criam uma certa ansiedade.
Sete, Sete e Pouco
Ficção, Conteúdo Adulto De Paulo Weidebach 1998 12 min
Com talita castro, Fábio Araújo
Um homem, uma mulher e toda a ansiedade de um primeiro encontro... mais ou menos marcado.
UM PRESIDENTE ESQUECIDO
foto: CPDOC - FGV
por CYRO SAADEH*
Há uma frase repetida sem cessar que diz que o brasileiro não tem memória. Eu acrescentaria uma palavra à frase, que julgo necessária, "política". O brasileiro não tem memória política, isso sim. Talvez por isso os candidatos sejam tão ridículos e tão despudorados em frente às câmeras e ao próprio povo, hoje em dia, pois nos esquecemos das promessas e das palhaçadas que fazem para nos enganar.
Faço questão de começar com essas palavras para dizer que João Goulart, presidente democrático do Brasil, foi deposto por um famigerado golpe, sem qualquer resistência.
Apelidado de Jango, João Goulart foi autor de propostas ousadas e polêmicas, como limitação da remessa de lucro ao exterior, reforma agrária e tantas outras, as chamadas reformas de base, o que precedeu e foi a gota d' água para o seu banimento da presidência e do país.
João Goulart era um trabalhista, na época em que o dito trabalhismo orbitava em torno da figura de Getúlio Vargas. Também era um idealista, um ousado humanista que, de uma só vez, propôs e conseguiu o aumento de 100% do salário mínimo, quando Ministro do Trabalho do governo democrático de Getúlio Vargas, ouvia os sindicalistas, os camponeses e os excluídos.
Em uma época em que se podia votar para presidente em um determinado partido e para vice de outro partido, inclusive de outra coligação, ocorreu algo incrível e que geraria a oportunidade dos golpistas de plantão tomarem o poder. Foram eleitos Jânio Quadros, da UDN (direita), como presidente e Jango (trabalhista) como vice-presidente da República.
Voltando um pouco no tempo, é bom lembrarmos que Getúlio evitou um golpe da UDN ao praticar o suicídio, em 1954. Ele era considerado muito esquerdista para a direita e muito direitista para a esquerda. Mas depois disso os golpistas continuaram a se articular e a arregimentar o clero, os militares, as donas de casa, a classe média e a mídia quase que como um todo, com raras exceções.
Em 1961, com a renúncia do presidente Jânio Quadros, não fosse o destemido Leonel Brizola, com a sua campanha da legalidade, João Goulart não teria assumido a presidência. Mesmo assim teve que aceitar o parlamentarismo, ou seja, a restrição de poderes, face à oposição declarada dos militares à sua posse. Era de se prever que Jango não governaria tranquilamente e em paz.
Sabedor do apoio da grande massa trabalhadora, mas não de parcela da esquerda e da totalidade da direita, bem como dos militares, Igreja e classe média, João Goulart demonstra ousadia ao propor reformas de base, com o propósito de propiciar um crescimento do Brasil a médio e longo prazo, o que foi visto pelos setores conservadores como uma guinada para o comunismo, coisa que efetivamente não é verdade. Jango era um latifundiário nacionalista e ligado às causas dos trabalhadores, mas não tinha habilidade política, como sempre realçou o Marechal Lott, braço direito de Getúlio e candidato derrotado à presidência na chapa com Jango.
Os Estados Unidos prepararam o terreno para o golpe, com cerca de mil estadunidenses espalhados pelo nordeste, provavelmente para articular ações de guerrilha contra o governo.
Sabedores da intenção golpista de alguns generais e de parcela da sociedade, os Estados Unidos enviaram um porta-aviões para dar apoio logístico, caso necessário.
João Goulart, avisado pelos seus assessores da ação militar que se iniciara em Minas Gerais, com o apoio de São Paulo, e com o envio de navios e um porta-aviões estadunidenses para a costa brasileira, percebeu que não haveria apoio popular a uma reação e tampouco força militar suficiente para evitar esse rompimento da ordem democrática. Humanista como sempre foi, optou pelo silêncio e cabisbaixo deixou o palácio do Alvorada em Brasília, rumo ao sul e, posteriormente, ao exílio. Fez isso por amor aos brasileiros, para evitar banho de sangue. Não tinha sede de poder, e por isso foi alvo de chacotas e críticas desmerecidas. Foi um brasileiro digno que dizem ter sido assassinado por força da operação Condor, uma operação iniciada pelos então países ditatoriais (Chile, Argentina, Brasil, Bolívia e Uruguai) com o apoio da agência americana de inteligência (CIA).
Sequer os brasileiros ergueram as armas para o seu retorno. Quando o fizeram, a partir de 1967, foi para tentar implantar um governo de viés comunista.
Morreu silente, sem o apoio dos brasileiros.
Jango foi esquecido durante o golpe, logo depois e até hoje.
Hoje falam nas corretas indenizações aos torturados e presos políticos. Mas e ao presidente e aos governadores cassados? Não foram eles alvo de perseguição política? Não seriam eles os maiores prejudicados pelo rompimento da democracia e pela atitude covarde dos golpistas?
Também hoje se luta corretamente pela punição aos torturadores e homicidas que, em nome de um governo, em desvio de poder, praticaram as maiores atrocidades.
Mas jamais se fala no crime que foi afastar um presidente eleito, em um regime democrático, através das armas, submetendo-o ao exílio forçado. O primeiro ato institucional baixado pelos militares cassou os direitos políticos de João Goulart e de todos os membros do então PTB, além de outros. A saída para os "eleitos pelos golpistas" foi procurar o exílio, para não serem presos ou mortos.
João Goulart morreu, assassinado ou não, e o seu governo e a sua memória permanecem na mais absoluta ignorância do esquecimento.
Rompeu-se uma ordem democrática e não se pede a responsabilização criminal, civil e moral dos ardilosos golpistas antidemocráticos. Feriu-se frontalmente a democracia, destituindo-se o líder Supremo da Nação e nos calamos. Não fizemos valer os votos dos brasileiros. Não fizemos valer a democracia. Não fizemos valer a Constituição de 1946. Não fizemos valer a liberdade. Não fizemos valer a ética. Não fizemos valer a cidadania. Deixando a memória do presidente no esquecimento, nos tornamos menos merecedores do poder do voto, da cidadania e da força das normas Constitucionais. Calando-nos, permitimos e aceitamos os excessos praticados pelos mais fortes. E essa esdrúxula situação perdura até hoje por conta do nosso "esquecimento".
Segundo o ordenamento jurídico internacional cabe, sim, a punição criminal dos que levaram à deposição do então presidente João Goulart. Como ele representava o maior exemplo de perseguido político, o crime que praticaram contra a sua imagem, a sua pessoa, a sua família, ao povo brasileiro, à Constituição, aos valores de dignidade da cidadania e da pessoa humana e à própria democracia brasileira, configura não apenas um delito político, mas principalmente um crime de perseguição política, ou seja, contra a própria humanidade, segundo o ordenamento jurídico internacional.
Punir os golpistas, militares e civis, é fazer fortalecer a democracia e os princípios por ela consagrados, como o de respeito à cidadania, inclusive do voto popular, e aos direitos humanos. É marcar na história a inaceitabilidade de atos daquele tipo em prol de um possível futuro democrático.´
Exemplos estão sendo dados no mundo afora. Recentemente, a Suprema Corte Russa considerou crime político a destituição e o assassinato do então Czar e seus dependentes à época da Revolução de Outubro de 1917.
Relembramos o nosso passado e exigirmos respeito à ordem democrática e às figuras devidamente eleitas pelo voto popular é o que a ética, a moral, o ordenamento jurídico e as memórias familiar e nacional exigem.
Somente assim, tornando aquele Presidente, até então esquecido, presente em nossas mentes é que o Brasil se tornará menos desigual, menos injusto e menos pródigo em oportunistas. É óbvio que esquecendo-nos de Jango, esquecemo-nos de nosso sistema democrático e legitimamos rupturas e ditaduras, como ocorreu em 1964.
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* jornalista e advogado público
Entenda um pouco mais o Governo João Goulart e o golpe militar consultando o CPDOC da Fundação Getúlio Vargas
http://www.cpdoc.fgv.br/nav_jgoulart/htm/abertura/abertura.asp
por CYRO SAADEH*
Há uma frase repetida sem cessar que diz que o brasileiro não tem memória. Eu acrescentaria uma palavra à frase, que julgo necessária, "política". O brasileiro não tem memória política, isso sim. Talvez por isso os candidatos sejam tão ridículos e tão despudorados em frente às câmeras e ao próprio povo, hoje em dia, pois nos esquecemos das promessas e das palhaçadas que fazem para nos enganar.
Faço questão de começar com essas palavras para dizer que João Goulart, presidente democrático do Brasil, foi deposto por um famigerado golpe, sem qualquer resistência.
Apelidado de Jango, João Goulart foi autor de propostas ousadas e polêmicas, como limitação da remessa de lucro ao exterior, reforma agrária e tantas outras, as chamadas reformas de base, o que precedeu e foi a gota d' água para o seu banimento da presidência e do país.
João Goulart era um trabalhista, na época em que o dito trabalhismo orbitava em torno da figura de Getúlio Vargas. Também era um idealista, um ousado humanista que, de uma só vez, propôs e conseguiu o aumento de 100% do salário mínimo, quando Ministro do Trabalho do governo democrático de Getúlio Vargas, ouvia os sindicalistas, os camponeses e os excluídos.
Em uma época em que se podia votar para presidente em um determinado partido e para vice de outro partido, inclusive de outra coligação, ocorreu algo incrível e que geraria a oportunidade dos golpistas de plantão tomarem o poder. Foram eleitos Jânio Quadros, da UDN (direita), como presidente e Jango (trabalhista) como vice-presidente da República.
Voltando um pouco no tempo, é bom lembrarmos que Getúlio evitou um golpe da UDN ao praticar o suicídio, em 1954. Ele era considerado muito esquerdista para a direita e muito direitista para a esquerda. Mas depois disso os golpistas continuaram a se articular e a arregimentar o clero, os militares, as donas de casa, a classe média e a mídia quase que como um todo, com raras exceções.
Em 1961, com a renúncia do presidente Jânio Quadros, não fosse o destemido Leonel Brizola, com a sua campanha da legalidade, João Goulart não teria assumido a presidência. Mesmo assim teve que aceitar o parlamentarismo, ou seja, a restrição de poderes, face à oposição declarada dos militares à sua posse. Era de se prever que Jango não governaria tranquilamente e em paz.
Sabedor do apoio da grande massa trabalhadora, mas não de parcela da esquerda e da totalidade da direita, bem como dos militares, Igreja e classe média, João Goulart demonstra ousadia ao propor reformas de base, com o propósito de propiciar um crescimento do Brasil a médio e longo prazo, o que foi visto pelos setores conservadores como uma guinada para o comunismo, coisa que efetivamente não é verdade. Jango era um latifundiário nacionalista e ligado às causas dos trabalhadores, mas não tinha habilidade política, como sempre realçou o Marechal Lott, braço direito de Getúlio e candidato derrotado à presidência na chapa com Jango.
Os Estados Unidos prepararam o terreno para o golpe, com cerca de mil estadunidenses espalhados pelo nordeste, provavelmente para articular ações de guerrilha contra o governo.
Sabedores da intenção golpista de alguns generais e de parcela da sociedade, os Estados Unidos enviaram um porta-aviões para dar apoio logístico, caso necessário.
João Goulart, avisado pelos seus assessores da ação militar que se iniciara em Minas Gerais, com o apoio de São Paulo, e com o envio de navios e um porta-aviões estadunidenses para a costa brasileira, percebeu que não haveria apoio popular a uma reação e tampouco força militar suficiente para evitar esse rompimento da ordem democrática. Humanista como sempre foi, optou pelo silêncio e cabisbaixo deixou o palácio do Alvorada em Brasília, rumo ao sul e, posteriormente, ao exílio. Fez isso por amor aos brasileiros, para evitar banho de sangue. Não tinha sede de poder, e por isso foi alvo de chacotas e críticas desmerecidas. Foi um brasileiro digno que dizem ter sido assassinado por força da operação Condor, uma operação iniciada pelos então países ditatoriais (Chile, Argentina, Brasil, Bolívia e Uruguai) com o apoio da agência americana de inteligência (CIA).
Sequer os brasileiros ergueram as armas para o seu retorno. Quando o fizeram, a partir de 1967, foi para tentar implantar um governo de viés comunista.
Morreu silente, sem o apoio dos brasileiros.
Jango foi esquecido durante o golpe, logo depois e até hoje.
Hoje falam nas corretas indenizações aos torturados e presos políticos. Mas e ao presidente e aos governadores cassados? Não foram eles alvo de perseguição política? Não seriam eles os maiores prejudicados pelo rompimento da democracia e pela atitude covarde dos golpistas?
Também hoje se luta corretamente pela punição aos torturadores e homicidas que, em nome de um governo, em desvio de poder, praticaram as maiores atrocidades.
Mas jamais se fala no crime que foi afastar um presidente eleito, em um regime democrático, através das armas, submetendo-o ao exílio forçado. O primeiro ato institucional baixado pelos militares cassou os direitos políticos de João Goulart e de todos os membros do então PTB, além de outros. A saída para os "eleitos pelos golpistas" foi procurar o exílio, para não serem presos ou mortos.
João Goulart morreu, assassinado ou não, e o seu governo e a sua memória permanecem na mais absoluta ignorância do esquecimento.
Rompeu-se uma ordem democrática e não se pede a responsabilização criminal, civil e moral dos ardilosos golpistas antidemocráticos. Feriu-se frontalmente a democracia, destituindo-se o líder Supremo da Nação e nos calamos. Não fizemos valer os votos dos brasileiros. Não fizemos valer a democracia. Não fizemos valer a Constituição de 1946. Não fizemos valer a liberdade. Não fizemos valer a ética. Não fizemos valer a cidadania. Deixando a memória do presidente no esquecimento, nos tornamos menos merecedores do poder do voto, da cidadania e da força das normas Constitucionais. Calando-nos, permitimos e aceitamos os excessos praticados pelos mais fortes. E essa esdrúxula situação perdura até hoje por conta do nosso "esquecimento".
Segundo o ordenamento jurídico internacional cabe, sim, a punição criminal dos que levaram à deposição do então presidente João Goulart. Como ele representava o maior exemplo de perseguido político, o crime que praticaram contra a sua imagem, a sua pessoa, a sua família, ao povo brasileiro, à Constituição, aos valores de dignidade da cidadania e da pessoa humana e à própria democracia brasileira, configura não apenas um delito político, mas principalmente um crime de perseguição política, ou seja, contra a própria humanidade, segundo o ordenamento jurídico internacional.
Punir os golpistas, militares e civis, é fazer fortalecer a democracia e os princípios por ela consagrados, como o de respeito à cidadania, inclusive do voto popular, e aos direitos humanos. É marcar na história a inaceitabilidade de atos daquele tipo em prol de um possível futuro democrático.´
Exemplos estão sendo dados no mundo afora. Recentemente, a Suprema Corte Russa considerou crime político a destituição e o assassinato do então Czar e seus dependentes à época da Revolução de Outubro de 1917.
Relembramos o nosso passado e exigirmos respeito à ordem democrática e às figuras devidamente eleitas pelo voto popular é o que a ética, a moral, o ordenamento jurídico e as memórias familiar e nacional exigem.
Somente assim, tornando aquele Presidente, até então esquecido, presente em nossas mentes é que o Brasil se tornará menos desigual, menos injusto e menos pródigo em oportunistas. É óbvio que esquecendo-nos de Jango, esquecemo-nos de nosso sistema democrático e legitimamos rupturas e ditaduras, como ocorreu em 1964.
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* jornalista e advogado público
Entenda um pouco mais o Governo João Goulart e o golpe militar consultando o CPDOC da Fundação Getúlio Vargas
http://www.cpdoc.fgv.br/nav_jgoulart/htm/abertura/abertura.asp
Luz, água, telefone, impostos e mais impostos.................ah já ia me esquecendo, TV também.
por FABI ARRUDA*
“E lá vamos nós, está na hora de modernizar a tecnologia chegou com tudo já faz um bom tempo, chega de ficar pra trás, agora é a hora do meu Black Berry, Iphone, Tv por assinatura, entre outros produtos que me permitem surfar um pouquinho desta onda!”
É assim que a população pensa quando resolve adquirir a televisão por assinatura, geralmente acreditamos que é nela que estão os melhores programas e realmente estão, mas, o buraco é mais embaixo.
Já faz algum tempo que ligamos a televisão aberta e não encontramos algo construtivo para assistir, salvo alguns programas fiéis que ainda acreditam na arte, cultura, entretenimento e informação na sua essência.
Por mais que digamos que existe a liberdade de imprensa sabemos bem que o povo de nosso país, falo como brasileira, não tem a chance de assistir um conteúdo 100% verdadeiro com a freqüência que deveria. É como se quisessem nos limitar somente àquilo que lhes convém, que não desperte desconfiança muito menos questionamentos.
Algumas TVs são lideradas pelo poder público, outras são lideradas por grandes empresários. E te pergunto? Qual a diferença?
Tudo bem, tudo bem....Como diz um grande conhecido meu: É tudo nosso...............é Brasil.
Você deve estar se perguntando aonde quero chegar . E eu respondo: Pagamos para ter canais diferenciados e não somente aqueles que a maioria da população brasileira está acostumada, são centenas de opções com todo tipo de conteúdo, para todas as idades, classes sociais.
O baixo conteúdo , a repugnância de algumas pessoas pela mídia, a guerra de audiência, tudo isso tem uma explicação: Ainda não podemos escolher o que gostaríamos de assistir e para ser mais direta, quando existe essa escolha ela vem do bolso depois de passar pelo caixa automático do banco de sua preferência ou pior que lhe foi imposto algumas vezes e isso tudo depois de passar pelo Branco Central. É...... , o Banco Central, aquele que sempre aparece na TV da sua casa.
“E lá vamos nós, está na hora de modernizar a tecnologia chegou com tudo já faz um bom tempo, chega de ficar pra trás, agora é a hora do meu Black Berry, Iphone, Tv por assinatura, entre outros produtos que me permitem surfar um pouquinho desta onda!”
É assim que a população pensa quando resolve adquirir a televisão por assinatura, geralmente acreditamos que é nela que estão os melhores programas e realmente estão, mas, o buraco é mais embaixo.
Já faz algum tempo que ligamos a televisão aberta e não encontramos algo construtivo para assistir, salvo alguns programas fiéis que ainda acreditam na arte, cultura, entretenimento e informação na sua essência.
Por mais que digamos que existe a liberdade de imprensa sabemos bem que o povo de nosso país, falo como brasileira, não tem a chance de assistir um conteúdo 100% verdadeiro com a freqüência que deveria. É como se quisessem nos limitar somente àquilo que lhes convém, que não desperte desconfiança muito menos questionamentos.
Algumas TVs são lideradas pelo poder público, outras são lideradas por grandes empresários. E te pergunto? Qual a diferença?
Tudo bem, tudo bem....Como diz um grande conhecido meu: É tudo nosso...............é Brasil.
Você deve estar se perguntando aonde quero chegar . E eu respondo: Pagamos para ter canais diferenciados e não somente aqueles que a maioria da população brasileira está acostumada, são centenas de opções com todo tipo de conteúdo, para todas as idades, classes sociais.
O baixo conteúdo , a repugnância de algumas pessoas pela mídia, a guerra de audiência, tudo isso tem uma explicação: Ainda não podemos escolher o que gostaríamos de assistir e para ser mais direta, quando existe essa escolha ela vem do bolso depois de passar pelo caixa automático do banco de sua preferência ou pior que lhe foi imposto algumas vezes e isso tudo depois de passar pelo Branco Central. É...... , o Banco Central, aquele que sempre aparece na TV da sua casa.
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* jornalista
OS MENDIGOS E A LIBERDADE
por CYRO SAADEH*
Certa vez, sob uma garoa gélida, caminhando rapidamente em uma rua estreita, vi um mendigo encolhido e escondido sob a proteção de um pequeno telhado externo de uma casa. O olhei com pena e de imediato o cumprimentei. Ele, ao contrário, apenas olhou fixamente, como se tentasse decifrar facilmente o meu ser através da leitura de minha alma.
Aquilo não chegou a me assustar. Apenas me fez refletir sobre a sabedoria que essas pessoas que julgamos coitadas escondem. Não são coitados. São corajosos. Coitados somos nós, que vivemos sob o manto do conforto e do luxo que nos afasta da reflexão verdadeira. Os seres que julgamos coitados por serem sem teto ousaram abandonar o conforto em busca de um eu verdadeiro, escondido sob as vestes do imaterial. São filósofos autênticos e desconhecidos, que observam os comportamentos alheios e a vida, sob uma reflexão ímpar. Eles, e quase que só eles, são capazes de ver o mundo sob outro ângulo e outra ótica e manter contato mais próximo com o mundo que nos rodeia; nós, ao contrário, optamos por nos esconder atrás das muralhas de proteção que criamos.
Depois dessa breve reflexão, passei a olhar aqueles seres que julgava diferentes e estranhos como pessoas sublimes, não porque optaram pela pobreza, mas porque almejaram, com a escolha do desprendimento, por uma vida mais verdadeira, com menos amarras e mais verdades. Eles conseguiram com essa decisão tão simples, mas tão difícil, estar mais próximos daquilo que julgamos um dos ideais da humanidade: a liberdade autêntica.
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* escritor
Exercício e Gravidez
por ROGÉRIO TOZZI*
Por que fazer exercícios durante a gestação?
Será que é uma fase boa para começar?
Será que tem riscos para a futura mamãe e seu bebê?
Será que o exercício ajuda na hora do parto? Mas que parto? Normal, cesárea?
Será que as mamães acabam aumentando muito seu peso e por isso querem fazer exercício?
Bom, vou falar da minha posição enquanto Profissional de Ed. Física, especialista em exercício para gestantes e pesquisador da Unifesp - Casa da Saúde da Mulher.
Primeiro temos que ter em mente que gravidez não é doença, e sim um estado temporário de adaptações, que é na sua maioria muito positivo para a gestante , mas é claro que existe a gravidez de risco em que, quando detectada, o médico deverá informar sua paciente sobre os cuidados a serem tomados.
Pensando na gravidez saudável eu diria que 9 meses, mais precisamente 38 a 42 semanas de gestação é muito tempo para uma mulher não fazer. E mais, diria que 3 horas de exercícios semanais é pouco tempo para trazer riscos para a gestação, pensando que uma semana tem 168 horas, e se essa mulher trabalha 8 horas e sua função é muito estressante, teremos 56 horas semanais de maior risco para esta gestação. O que eu quero dizer é que 3 horas de exercícios é um tempo de cuidados com a saúde da mamãe e de seu bebê, que também se beneficia.
Não estou falando de malhação exagerada como nas academias, e sim de uma atividade pensada e elaborada para este momento na vida da mulher, que é a forma como trabalhamos no MÉTODO GERAR, que desenvolveu aulas baseadas nas informações dos maiores centros de estudo de exercícios para gestantes (ACOG, Canadian Society for Exercise Physiology e outros autores), onde o exercício é realizado levando em consideração a vivência da gestante com o exercício, o período gestacional, o estado geral de saúde da gestante e de sua gravidez e os cuidados que devemos tomar devido as alterações que a gravidez causa no corpo da mulher.
A gestante que realiza exercícios bem orientados durante sua gestação tem diversos benefícios, como:
Ø Prevenção ou redução das dores da gestação, principalmente nas costas;
Ø Redução dos inchaços tão incômodos nas pernas;
Ø Maior disposição em sua rotina;
Ø Diminuição de riscos de doenças gestacionais (pré-eclâmpsia, hipertensão e diabetes gestacional).
Ø Prevenção ou redução das dores da gestação, principalmente nas costas;
Ø Redução dos inchaços tão incômodos nas pernas;
Ø Maior disposição em sua rotina;
Ø Diminuição de riscos de doenças gestacionais (pré-eclâmpsia, hipertensão e diabetes gestacional).
Além é claro, do controle do ganho de peso. Diante desses benefícios, não perca tempo para tornar-se uma gestante ativa e saudável.
Até Breve.
_________________________________________________________
* Rogério Tozzi
Até Breve.
_________________________________________________________
* Rogério Tozzi
Profissional de Educação Física e pesquisador da Unifesp - Casa da Saúde da Mulher
CREF. nº 020627-G/SP
(11) 9723-7081
rgtozzi@gmail.com
Você sabia?
1) O bairro da Pompéia tem três restaurantes que estão entre os mais cotados da página da Prefeitura de São Paulo
http://www.cidadedesaopaulo.com/comer
São eles:
Alcaparra
Cozinha Natural
Localizado na av. Pompéia, 2544, próximo da Heitor Penteado.
Telefone: 3672-7674Desde 1981. Bufê vegetariano com 22 opções. Tem também loja de produtos naturais. Estacionamento. Aceita alguns cartões e todos os tickets.
Olivo
Localizado na rua Tucuna, 381 - Telefone: 3873-2611 / 3872-8880
Pizza, bar, grill. Apresentações de música ao vivo.
Galpão da Pizza
Localizado na rua Doutor Augusto de Miranda, 1156 - Telefone: 3672-4767
Desde 1996. Massa média. Possui estacionamento. Aceita alguns cartões. Delivery.
2) Pontos Culturais? A Pompéia também está lá.
SESC Pompéia
Localizado na rua Clélia, 93Telefone: 3871-7700Site: http://www.sescsp.com.br
O espaço possui: área de convivência, com biblioteca, área de leitura e espaços para exposições mensais; teatro, deck/solarium com cachoeira e uma chopperia.
Cine Arte Lilian Lemmertz
Localizado na rua Clélia, 33, no Shopping Pompéia Nobre - Telefone: 3873-9817
Arte Güllik
Endereço: Av. Pompéia, 1227 - Telefone: 3862-2156. Acomoda até 30 pessoas.
Teatro Plínio Marcos
Rua Clélia, 33 - PompéiaTelefone: 3864-3129. Tem capacidade para 100 pessoas. Acesso para deficientes físicos. Hall. Ar condicionado. Estacionamento.
3) Locais de Esporte? Nós também estamos por lá.
Kamikase
Endereço: Rua Venâncio Aires, 683 - Pompéia - Telefone: 3872-1887 - paintball
Parque Antártica (Palmeiras)
Endereço: Rua Turiassu, 1840 - Pompéia - Telefone: 3873-2111 - http://www.palmeiras.com.br
Estádio de futebol onde se realizam importantes partidas e eventualmente espetáculos musicais.
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Rua Clélia, 33 - PompéiaTelefone: 3864-3129. Tem capacidade para 100 pessoas. Acesso para deficientes físicos. Hall. Ar condicionado. Estacionamento.
3) Locais de Esporte? Nós também estamos por lá.
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Estádio de futebol onde se realizam importantes partidas e eventualmente espetáculos musicais.
Se você não conhece esses lugares, reserve um tempo e vá lá. Comece conhecendo o seu bairro e parta para a sua cidade. São Paulo é muito rica em matérias gastronômica e de lazer, esportes e cultura.
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dica de Cyro Saadeh, jornalista
VÍDEO
Depois de tanto tempo sem editar novos vídeos está aí o vídeo-texto PAIXÃO. Espero que gostem.
http://www.youtube.com/watch?v=WD3DGUvoD24
http://www.youtube.com/watch?v=WD3DGUvoD24
LANÇAMENTO!
Veja abaixo um trailler do primeiro filme do ator e diretor Selton Mello, "FELIZ NATAL!", que estreará nos cinemas no dia 21 de novembro e promete ser sucesso de crítica.
http://www.youtube.com/watch?v=oCE2u5xmppY
http://www.youtube.com/watch?v=oCE2u5xmppY
O SOFRIMENTO NÃO É ETERNO
por LELIANE MORAES*
Se tudo se renova todo dia por que achar que o sofrimento é para sempre?
Por que não ignorá-lo e perceber o lado bom da vida que está a saltar a nossa vista em tudo e em todos?
Por que não reclamar menos e sorrir mais, gargalhar com vontade, ter fé nas pessoas e acreditar num mundo melhor a começar por nós mesmos e nossa colaboração para fazê-lo acontecer?
Por que não fazer do amor o combustível da vida e amar inclusive as pessoas mais difíceis de despertar esse sentimento?
Por que não tornar a compreensão um exercício diário, e a tolerância um ideal?
Por que não tentar?
Por que não permitir que a felicidade se instale em seu coração pelo simples ato de tornar alguém feliz?
Por que não julgar menos e apoiar mais? Criticar menos e incentivar mais? Discutir menos e entender mais?
Por que não ser mais você? Amar mais você, se dar a chance de fazer o que te faz sentir bem?
Por que não se colocar no lugar do outro e ver o quanto é difícil ser aquela pessoa, ao invés de condenar?
Por que não perdoar?
Por que não dar uma segunda chance, terceira, quarta e quantas forem necessárias até que o erro não se repita?
Por que não viver intensamente e nem dar bola para o orgulho?
Por que não arriscar dizer o que se sente sem medo de parecer bobagem aos ouvidos de quem se destina?
Por que não pedir desculpas?Por que não agradecer?
Por que não dizer eu te amo?
Por que não rezar em voz alta e agradecer a Deus o dom de viver?
Por quê?
Por que deixar tantas questões sem resposta, mesmo que a resposta esteja em algum lugar dentro de você? A vida vai passar, e com ela as oportunidades e possibilidades e por isso, não deixe que a vida lhe escape entre os dedos, agarre-a e seja o mais feliz que puder!
Isso é o que desejo a você! E se ela estiver pesada, conte comigo para ajudar a segurá-la.
______________________________________________
* jornalista
Um lobo em pele de cordeiro
por LÚ MATOS*
Você tem que passar por tudo isso... É seu destino, ou talvez seu castigo!
Como eu quantas pessoas não sofreram com sua indiferença?
Quantos corações você partiu por ai?
Quantas noites desperdiçadas... E quantos sonhos você roubou?
Chegou a sua vez, chegou a sua hora, e por enquanto nem imaginas o que te aguarda.
O lobo vem sempre em pele de cordeiro para nos enganar, e o seu não ia ser diferente.
Vem disfarçado, com voz suave e pouco sorriso... Ele vem calado quase mudo.
E eu que achava impossível você cair nessa cilada.
Você que sempre fez o papel do lobo, agora é presa boba, e fácil, muito fácil.
E quando se descobrires traído sentirá o peso de uma dor sem fim...
Aquela mesma dor que eu não consegui explicar em palavras.
A mim não cabe consolar, depois de tantos anos de vida e experiência como pôde tu cair em tão clara e nítida cilada?
É você ficou cego! E ai te digo: era essa cegueira que causavas em mim!
Agora consegues sentir na pele o que eu senti.
Agora sentirás o quanto me magoou quando jogaste fora um amor tão intenso por medo, e o pior, trocaste o meu sincero amor pelo falso amor do lobo...
O lobo cordeirinho!
O mesmo lobo cordeirinho que agora vinga a mim, depois de tanta dor ter me causado.
Não me peça consolo, não me peça que enxugue suas lagrimas, não me peça que te dê o meu ombro.
Quando me deixaste foi sozinha que me levantei, e foi sozinha que aprendi a olhar a alma das pessoas. Porque o que parece belo pode ser negro por dentro...
A vida é feita de muitos interesses, cabe só a nós perceber que tipo de interesse nos cerca.
Eu aprendi sozinha... Aprenda agora você!
Esse texto é uma homenagem a Ana Cecília! Que hoje vê de longe seu ex amor sofrer a dor que foi só sua um dia!
Está ai Ana, publicado como prometi!
Você tem que passar por tudo isso... É seu destino, ou talvez seu castigo!
Como eu quantas pessoas não sofreram com sua indiferença?
Quantos corações você partiu por ai?
Quantas noites desperdiçadas... E quantos sonhos você roubou?
Chegou a sua vez, chegou a sua hora, e por enquanto nem imaginas o que te aguarda.
O lobo vem sempre em pele de cordeiro para nos enganar, e o seu não ia ser diferente.
Vem disfarçado, com voz suave e pouco sorriso... Ele vem calado quase mudo.
E eu que achava impossível você cair nessa cilada.
Você que sempre fez o papel do lobo, agora é presa boba, e fácil, muito fácil.
E quando se descobrires traído sentirá o peso de uma dor sem fim...
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A mim não cabe consolar, depois de tantos anos de vida e experiência como pôde tu cair em tão clara e nítida cilada?
É você ficou cego! E ai te digo: era essa cegueira que causavas em mim!
Agora consegues sentir na pele o que eu senti.
Agora sentirás o quanto me magoou quando jogaste fora um amor tão intenso por medo, e o pior, trocaste o meu sincero amor pelo falso amor do lobo...
O lobo cordeirinho!
O mesmo lobo cordeirinho que agora vinga a mim, depois de tanta dor ter me causado.
Não me peça consolo, não me peça que enxugue suas lagrimas, não me peça que te dê o meu ombro.
Quando me deixaste foi sozinha que me levantei, e foi sozinha que aprendi a olhar a alma das pessoas. Porque o que parece belo pode ser negro por dentro...
A vida é feita de muitos interesses, cabe só a nós perceber que tipo de interesse nos cerca.
Eu aprendi sozinha... Aprenda agora você!
Esse texto é uma homenagem a Ana Cecília! Que hoje vê de longe seu ex amor sofrer a dor que foi só sua um dia!
Está ai Ana, publicado como prometi!
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* jornalista
COMO PERCEBEMOS AS CRIANÇAS
Crianças são sempre crianças, o que não necessariamente acontece com os adultos.
Crianças em guerra ou brincando, vão sempre demonstrar sentimentos que nos comovem e que redundam ou em um sorriso ou em lágrimas.
Crianças estudando ou lendo, nos intriga e nos fascina.
Crianças vestidas ou desnudas são pura arte, onde passamos a admirar a mais pura extroversão.
Crianças pedindo esmolas ou vendendo balas nos choca e pensamos nas hipóteses do futuro delas.
Crianças cantando ou dançando simplesmente nos encantam.
Crianças que foram crianças geralmente tornam-se bons adultos e pessoas especiais que admiramos. Veja o Menino Maluquinho.
Adultos geralmente não agem condizentemente e nos fazem repensar se o ser humano age condizentemente com a natureza que nos alberga e alimenta física e espiritualmente.
Crianças geralmente são a nossa esperança, enquanto os adultos tornam-se a mais pura desesperança que despeja na total descrença.
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Cyro Saadeh é escritor
Crianças em guerra ou brincando, vão sempre demonstrar sentimentos que nos comovem e que redundam ou em um sorriso ou em lágrimas.
Crianças estudando ou lendo, nos intriga e nos fascina.
Crianças vestidas ou desnudas são pura arte, onde passamos a admirar a mais pura extroversão.
Crianças pedindo esmolas ou vendendo balas nos choca e pensamos nas hipóteses do futuro delas.
Crianças cantando ou dançando simplesmente nos encantam.
Crianças que foram crianças geralmente tornam-se bons adultos e pessoas especiais que admiramos. Veja o Menino Maluquinho.
Adultos geralmente não agem condizentemente e nos fazem repensar se o ser humano age condizentemente com a natureza que nos alberga e alimenta física e espiritualmente.
Crianças geralmente são a nossa esperança, enquanto os adultos tornam-se a mais pura desesperança que despeja na total descrença.
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Cyro Saadeh é escritor
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