Eu não poderia escolher outro destino que não fosse Pequim para esse primeiro texto que trará o real formato que vocês acompanharão semanalmente aqui na coluna de Viagens do JP. Conforme disse ao meu editor, estamos em plena Olimpíadas e não se fala em mais nada a não ser sobre a China e seus mistérios.
Já faz um tempo que venho pensando sobre esse lugar. O que será que existe de mais curioso nesse país que carrega tantos mistérios e nos traz lembranças de um tempo em que estudantes eram massacrados na Praça da Paz Celestial? Chega a ser curioso toda a transformação que o país passou só para sediar os Jogos Olímpicos de 2008, uma verdadeira transição entre a tradição imperial e a modernidade.
Para começar a pensar em uma viagem para lá, é preciso iniciar todas as burocracias. Os brasileiros precisam de visto de turista para conhecer o país. A documentação custa em torno de R$ 210,00 e tem duração de três meses. Você pode ter mais informações sobre os documentos necessários no Consulado Chinês em São Paulo pelo telefone (11) 3082.9877 ou pelo site http://www.consulados.com.br/consulados/china.html
Uma curiosidade interessante é que na China fala-se mandarim, cantonês, sichuanês e hakka. Dialetos extremamente diferentes entre si, o que dificulta ainda mais a compreensão dos ocidentais. Mas antes de se desesperar, saiba que o "Chinglish" também funciona por lá!
Se você pensa que chegará a Beijing e conseguirá meditar e trabalhar toda a sua espiritualidade imediatamente, cuidado! Apesar dos belos templos, a cidade é barulhenta e o trânsito é caótico. Não poderia ser diferente. São 3,5 milhões de carros circulando diariamente, com um detalhe importante: emplaca-se cerca de 1.200 carros a cada dia. A melhor solução para o turista fugir desse caos é o passeio de requixá, bicicleta que puxa uma espécie de carruagem para até dois passageiros. Pode ser um passeio divertido e que com certeza vai te tirar do trânsito que enlouquece da região. Quem já foi recomenda, mas fica uma dica: feche o preço da hora de passeio antes de subir, porque os motoristas gostam de enrolar turistas e aproveitam da dificuldade de comunicação para ganhar uns troquinhos a mais. Para ter uma idéia, uma hora no requixá custa em média 100 yuans, o equivalente a R$ 25,00. Essa é a melhor forma de desvendar os famosos hutongs, bairros de casas centenárias reunidas em torno de pátios, que abrigam remanescentes das famílias nobres e imperial.
Se quiser fazer umas comprinhas e garantir ótimas aquisições a preços competitivos, não deixe de passar pela Wangfujing Dajie. Nessa rua você encontra o que você quiser, vende-se absolutamente tudo que você imagina. Mas o ápice da viagem consumista por Pequim é a visita às feirinhas em que você também encontra de tudo, até os petiscos mais curiosos como espetinhos de escorpiões, estrelas-do-mar, grilos, centopéias, entre outras esquisitices. Aliás, a gastronomia chinesa é um show a parte. Vai muito além do rolinho primavera e do frango xadrez. Vá com a mente e o estômago preparado, caso queira realmente vivenciar a realidade local. E se quer saber, é possível mesmo comer carne de cachorro. Ui! Nem o bichano foge das experiências gastronômicas dos chineses.
A Cidade Proibida é passagem obrigatória para todos os turistas. Ir a Pequim e não visitar o maior complexo de palácios do país é o mesmo que ir a Paris e não ver a Torre Eiffel. A Cidade Perdida tem 720 mil metros quadrados, cercada por muros de 10 metros de altura e aproximadamente 90 pátios. Dizem que é impressionante. Lá você pode visitar a Praça da Paz Celestial, cenário de manifestações de estudantes pela democracia que hoje recebe mochileiros, crianças, guardas, pessoas de todo o mundo. Outros pontos indispensáveis da vista pela Cidade são: o gigantesco retrato do Mao – ícone mais fotografado do país, o Parque de Beihai – ideal para dar aquela relaxada, o Templo do Céu, o Palácio do Verão e o templo tibetano do século 17, Yonghegong Lamasery.
A Cidade Proibida é passagem obrigatória para todos os turistas. Ir a Pequim e não visitar o maior complexo de palácios do país é o mesmo que ir a Paris e não ver a Torre Eiffel. A Cidade Perdida tem 720 mil metros quadrados, cercada por muros de 10 metros de altura e aproximadamente 90 pátios. Dizem que é impressionante. Lá você pode visitar a Praça da Paz Celestial, cenário de manifestações de estudantes pela democracia que hoje recebe mochileiros, crianças, guardas, pessoas de todo o mundo. Outros pontos indispensáveis da vista pela Cidade são: o gigantesco retrato do Mao – ícone mais fotografado do país, o Parque de Beihai – ideal para dar aquela relaxada, o Templo do Céu, o Palácio do Verão e o templo tibetano do século 17, Yonghegong Lamasery.
Mesmo que as dicas de hoje sejam sobre Pequim, é impossível falar sobre China e não falar sobre o maior símbolo do país, a Muralha da China. A obra é uma das mais conhecidas do mundo e sua construção teve início em 221 a.C. para defender a China da invasão dos mongóis. O ideal é se deslocar para Badaling, que fica a 70 km de Pequim. Reserve um dia inteiro para esse passeio e se prepare para se surpreender. São incansáveis degraus, mas com certeza valerá a pena cada suspiro de cansaço.
Bom, meus queridos, eu não conheço a China, mas confesso que depois da pesquisa para escrever esse texto, me despertou um desejo louco e lutarei até contra um samurai para chegar até lá e visitar pelo menos os pontos citados nesse resuminho que elaborei para vocês hoje.
Se já quiser ir programando a sua viagem, existem vôos pela United Airlines, JAL, Air France e Air China. Se preferir ir de pacote e não arriscar o "Chinglish", procure a Latitudes (http://www.latitudes.com.br/), Queensberry (http://www.quensberry.com.br/), Interpoint(http://www.interpoint.com.br/) e a Tamoyo Internacional (http://www.tamoyo.com.br/). Há uma infinidade de operadoras que organizam roteiros para todos os gostos e bolsos. Basta fazer uma busca na net e você terá tudo que precisa para conhecer essa instigante e curiosa região.
Agora, queridos...Beijing, Beijing....Tchau, Tchau!
*Tássia Miranda Dores é jornalista
tassiamiranda@uol.com.br
Fontes de pesquisa: Revistas Minha Viagem e Viaje Mais e o site http://www.espn.com.br/