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Países árabes são parceiros fundamentais

- No Líbano, Lula e Marisa estiveram em Byblos, uma das cidades mais antigas do país - Ricardo Stuckert/PR


O Brasil vem adotando uma posição mais combativa no cenário internacional, inclusive no tocante ao comércio exterior. Alguns dizem que Lula vende bem a imagem do Brasil, outros que ele tem o espírito de mascate enquanto terceiros notam que o Celso Amorim é o grande estrategista do Planalto. Seja como for, o importante é que o Brasil não está estacionado geopoliticamente, como ocorreu por longo tempo de nossa história.


Veja a seguir a importante entrevista que o Presidente Lula concedeu ao repórter Joel Santos Guimarães da ANBA- Agência de Notícias Brasil-Árabe, publicada no dia 18/06/2008, às 07h00, na página da agência noticiosa (www.anba.com.br)

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Em 2003, Lula visitou cinco nações árabes. Em 2005, esteve na Argélia. Os resultados dessa política externa têm sido o aumento freqüente das exportações e o crescente interesse dos árabes pelo Brasil.


A conquista de novos mercados, linha mestra da política de comércio exterior do governo, é uma das razões do crescimento das exportações brasileiras. A análise é do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que em entrevista à ANBA, avaliou a participação do Brasil no mercado internacional, cujo crescimento nos últimos cinco anos ele atribuiu à manutenção dos parceiros tradicionais e a entrada cada vez maior dos produtos brasileiros em novos mercados. Entre eles, o presidente destacou os países árabes, que hoje já são o quinto maior parceiro comercial do Brasil. “A busca por novos mercados constitui uma das principais motivações para a forte expansão do comércio brasileiro nos últimos anos”, avalia o presidente.Segundo ele, o Brasil, além de ampliar o número de parceiros comerciais, ficou menos dependente dos chamados mercados tradicionais, os países desenvolvidos. Para o presidente, isto foi de importância estratégica, pois permitiu ao Brasil evitar o impacto maior da atual desaceleração econômica nos EUA, de cujo mercado o Brasil hoje não é “fortemente dependente”.Lula lembrou ainda que o país, além de ter ampliado seus mercados, agregou valor à sua pauta de exportações com as nações em desenvolvimento, inclusive do mundo árabe. O presidente garantiu que os países árabes são parceiros fundamentais para o Brasil e sua política de comércio exterior. Como exemplo, ele citou o crescimento, nos últimos cinco anos, das exportações brasileiras para aquela região do mundo. Em 2003, quando Lula visitou cinco países árabes, as exportações brasileiras para os 22 países árabes somavam US$ 2,5 bilhões, saltando para US$ 7 bilhões em 2007, um crescimento de 180 % nesses cinco anos. Nesse período, o crescimento das vendas para os países árabes foi maior que o das exportações brasileiras como um todo.Para esse ano, de acordo com as projeções dos exportadores, as vendas externas do Brasil para os países árabes devem chegar a US$ 7,7 bilhões. “Não tenho dúvidas de que, em linha com o crescimento das relações Sul-Sul, este intercâmbio seguirá ganhando dinamismo em benefício da integração de nossas economias”, afirmou Lula.O presidente destacou ainda a contribuição da Câmara de Comércio Árabe Brasileira para o crescimento das relações comerciais entre o Brasil e os países da Liga Árabe. “A Câmara de Comércio Árabe-Brasileira é uma instituição de importância crucial para nosso relacionamento com a região, pois é referência na cooperação comercial e cultural, além de ser parceira do governo no apoio a atividades que fomentam a aproximação entre o Brasil e as nações árabes”, disse. Leia abaixo a entrevista:


ANBA - Presidente, a política de comércio exterior de seu governo tem resultado no aumento das exportações brasileiras. O Brasil, ao mesmo tempo em que manteve seus parceiros tradicionais, buscou novos mercados, entre eles os países árabes. Até que ponto isso contribuiu para uma expansão das exportações brasileiras? Quais os resultados daquilo que o senhor costuma chamar de presidente caixeiro viajante?


Luiz Inácio Lula da Silva - A busca por novos mercados constitui uma das principais motivações para a forte expansão do comércio brasileiro nos últimos anos. Trata-se de instrumento de diversificação em dois aspectos. Em primeiro lugar, diversificamos nossos parceiros, de maneira que não estamos dependentes, como no passado, de poucos parceiros, sobretudo no mundo desenvolvido. Isto é de importância estratégica, pois nos permitiu evitar o impacto maior da atual desaceleração econômica nos EUA, de cujo mercado não somos mais fortemente dependentes. Em segundo lugar, diversificamos nossas exportações, uma vez que em nossa pauta com os países em desenvolvimento, inclusive do mundo árabe, se destacam produtos industrializados. Não tenho dúvidas de que, em linha com o crescimento das relações Sul-Sul, este intercâmbio seguirá ganhando dinamismo em benefício da integração de nossas economias.




ANBA - Em 2003, o senhor visitou vários países árabes. Foi o primeiro presidente brasileiro a visitar aquela região do mundo. Antes, só D. Pedro II. A partir daí houve uma expansão do comércio entre Brasil e países árabes. Qual o balanço que o senhor faz das relações comerciais entre Brasil e árabes?


LILS - Visitei cinco países árabes no primeiro ano do meu mandato (Síria, Líbano, Emirados Árabes Unidos, Egito e Líbia). Naquele período, nossas exportações para a região somavam US$ 2,5 bilhões. Já em 2005, realizamos em Brasília a 1ª Cúpula América do Sul - Países Árabes. Em termos comerciais, os resultados dessa aproximação são visíveis: exportamos, no ano passado, US$ 7 bilhões para os países árabes. A ampliação do nosso comércio tem sido mutuamente benéfica, pois importamos, em 2007, um montante similar da região. Além de alimentos, estamos exportando para esses países produtos manufaturados, com alto valor agregado, como veículos e aviões. Isso confere valor qualitativo e estratégico à nossa parceria comercial com os países árabes.




ANBA - Não teria chegado o momento de o Brasil buscar investimentos árabes para a cadeia produtiva da economia brasileira?


LILS - Temos de aproveitar as diversas oportunidades comerciais e de investimentos no mundo árabe, da mesma forma que buscamos atrair investimentos árabes para o Brasil. O ministro Celso Amorim visitou vários países da região. Temos feito esforço de divulgar oportunidades de investimentos nos mais variados setores de nossa economia e incentivado contatos entre as comunidades empresariais dos nossos países, como por meio de missões empresariais organizadas por governos de diversos estados brasileiros. A recente abertura de conexões aéreas diretas entre o Brasil e a região será certamente um poderoso incentivo para intensificar os contatos empresarias e explorar as oportunidades comerciais.




ANBA - O senhor fará novamente uma viagem ao mundo árabe? O que motivaria a decisão de viajar novamente à região?




LILS - Pretendo voltar ao mundo árabe tão logo seja possível. O que me motiva a dar continuidade a esses esforços de aproximação é o entusiasmo que essa política provoca na comunidade de cerca de 10 milhões de árabes e descendentes que temos no Brasil. Além de consolidar os avanços na área comercial, o Brasil está decidido a contribuir de forma mais intensa para as negociações de paz na região. O recente convite para o Brasil participar da Conferência de Paz de Annapolis, nos EUA, é demonstração de que o Brasil é cada vez mais visto como interlocutor relevante na região. Pensamos assim contribuir para o fortalecimento de um diálogo para a construção de um mundo mais pacífico, próspero e justo.




ANBA - Em sua opinião, qual a importância da Câmara de Comércio Árabe Brasileira nas relações comerciais entre árabes e brasileiros? O senhor acredita que a ação do governo foi o principal indutor do aumento do comércio com os árabes, ou o papel preponderante foi do setor privado?




LILS - A Câmara de Comércio Árabe Brasileira é uma instituição de importância crucial para nosso relacionamento com a região, pois é referência na cooperação comercial e cultural, além de ser parceira do governo no apoio a atividades que fomentam a aproximação entre o Brasil e as nações árabes. Nosso governo tem privilegiado a atuação conjunta com o setor privado por entender que nossos esforços são complementares. Se, por um lado, as ações governamentais podem abrir caminhos para a iniciativa privada, também é verdade que o diálogo entre o governo e o empresariado permite uma melhor definição das estratégias prioritárias. Percebemos, por outro lado, que os empresários estão atentos aos sinais emitidos pelo governo no campo da política externa e dispostos a explorar as iniciativas governamentais, dando sentido concreto às intenções dos governos de promover laços comerciais mais fortes.

ANBA - Quando o senhor colocou a aproximação com os países árabes como uma das estratégias da sua política internacional, o que o senhor tinha em mente?




LILS - As iniciativas que tomamos são uma demonstração de confiança no diálogo para aproximar países distantes e culturas distintas, mas que têm percepções similares sobre os desafios para os países em desenvolvimento no mundo contemporâneo. Essas iniciativas, conforme apontei, provocam grande entusiasmo na comunidade de descendentes de árabes no Brasil. Precisamos valorizar esse patrimônio humano para abrir um novo capítulo das nossas relações. Temos aspirações em comum. Vamos dialogar e unir forças. Queremos formar parcerias baseadas não somente na complementaridade das economias, como também na convergência de posições no plano político. Nosso diálogo com o mundo árabe, além de reforçar a cooperação do eixo Sul-Sul, consolida a tendência de caminharmos na direção da multipolaridade, como resultado da diversificação de eixos regionais.




ANBA - Que papel o senhor acha que o Brasil pode ter na resolução de conflitos no Oriente Médio, especialmente na Palestina?




LILS - Podemos ajudar porque contamos com credibilidade e imparcialidade. O Brasil é um exemplo de convivência pacífica entre árabes e judeus. Sempre defendemos a solução pacífica para os conflitos. Nossa eqüidistância e aptidão para promover o diálogo nos credenciam a desempenhar um papel cada vez mais ativo no processo de paz israelo-palestino. Apoiamos a criação de um Estado palestino independente e temos nos aproximado cada vez mais do mundo árabe, sem que isso prejudique as excelentes relações que mantemos com Israel. É por essas razões – conforme dito anteriormente – que fomos um dos poucos países em desenvolvimento fora do grupo árabe convidados a participar da Conferência de Paz de Annapolis e da Conferência de Doadores de Paris, no final de 2007. A contribuição brasileira também inclui a cooperação técnica para o desenvolvimento e reconstrução dos Territórios Palestinos.Está programada para 2009 a segunda edição da Cúpula América do Sul-Países Árabes (ASPA).




ANBA - Quais assuntos o senhor acha que devem ser discutidos pelos chefes de Estado e de governo durante o encontro?




LILS - Embora tenhamos avançado desde a 1ª Cúpula ASPA, há algumas áreas em que podemos concentrar esforços, como pesquisa científica, desenvolvimento de serviços especializados (por exemplo, automação bancária e engenharia) e investimentos em infra-estrutura. O mundo árabe, particularmente a região do Golfo, é hoje um grande canteiro de obras. Em todas essas áreas, temos ampla experiência. Mas a relação que queremos construir constitui uma via de mão dupla. São amplas as oportunidades de investimentos árabes no Brasil e na América do Sul. Acreditamos haver potencial também nas áreas de turismo, de cultura e de meio ambiente, particularmente no combate à desertificação. A 2ª Cúpula ASPA, que ocorrerá possivelmente no primeiro trimestre do próximo ano, em Doha, será mais uma oportunidade para aprofundar o diálogo político, diversificar as modalidades de cooperação e reiterar a prioridade que atribuímos à conclusão do Acordo de Livre Comércio entre o Mercosul e o Conselho de Cooperação do Golfo.




ANBA - O senhor acredita que a primeira edição da Cúpula gerou uma aproximação efetiva entre países sul-americanos e árabes? O que foi acordado na ocasião realmente foi executado? A Cúpula está tendo a continuidade esperada?


LILS - Nos últimos três anos, desde a realização da 1ª Cúpula ASPA, em Brasília, já ocorreram mais de 20 encontros de alto nível para dar seguimento às decisões tomadas nas áreas de cooperação científica, econômica, cultural e de meio ambiente. Na mais recente reunião de chanceleres, ocorrida em Buenos Aires, em fevereiro passado, houve manifestação inequívoca de interesse de todos os países pela realização da 2ª Cúpula ASPA, em Doha.




ANBA - As relações comerciais entre árabes e sul-americanos avançaram? De que forma?




LILS - No plano econômico-comercial, a aproximação entre árabes e sul-americanos progrediu muito com a ASPA. O comércio entre os 34 países-membros do mecanismo vem crescendo continuamente, havendo alcançado US$ 20 bilhões, em 2007. O potencial é enorme. Somente no primeiro trimestre deste ano, as nossas exportações para a região cresceram 43%. O fluxo comercial deve ampliar-se ainda mais com a conclusão do Acordo de Livre Comércio ao qual já me referi. Os países árabes estão entre os maiores compradores da carne de frango brasileira, bem como de calçados, equipamentos, frutas, cosméticos, entre outros itens. No campo do turismo, o Brasil enviou, no curso de 2007, missões ao Catar, ao Kuwait e aos Emirados Árabes Unidos para promover nossos destinos. Ao final daquele ano, o fluxo de passageiros aumentou muito, culminando com a criação – já mencionada – de uma linha aérea direta entre São Paulo e Dubai, que será estendida, agora, a Buenos Aires, além de outras rotas já projetadas para a América do Sul.




ANBA - Presidente, pelo que o senhor coloca, as relações entre árabes e brasileiros não estão limitadas apenas ao comércio entre essas duas regiões.




LILS - O aprofundamento das relações entre Estados não deve ser avaliado exclusivamente pelo ângulo de resultados concretos e imediatos, mas sim como um processo de aproximação gradual, que leve em conta afinidades históricas, interesses comuns e seu potencial de realização. Exemplo disso é a programação cultural organizada pela ASPA, que ajuda a aproximar nossos povos. Outro exemplo é a exposição “Amrik – Presença Árabe na América do Sul”, que viajou pelo mundo árabe; a Biblioteca ASPA, instituição já em funcionamento na USP e que na Argélia contará com edifício próprio; o Instituto de Estudos e Pesquisas sobre a América do Sul, a ser instalado no Marrocos; e a edição do primeiro livro trilíngüe português-espanhol-árabe, sobre a viagem de um imã árabe ao Brasil em meados do século XIX.




ANBA - Em linhas gerais, qual a importância da ASPA?




LILS - A ASPA é um dos melhores exemplos de que nossas ações internacionais encontram seu fundamento último nos princípios éticos, humanistas e de justiça social que caracterizam as políticas que estamos implementando também no plano interno. E sua criação se insere em um contexto de um novo mapeamento internacional, em que as relações estão deixando de ser pautadas pelas grandes potências do Norte e passam a incorporar uma nova dimensão, de relações diretas entre países do Sul. A diversificação de relações dá estabilidade e segurança ao Brasil e aos demais países envolvidos.




ANBA - A sociedade civil tem participado nesse movimento de aproximação com os países árabes?




LILS - Todas essas ações têm nos aproximado, estimulando, em alguns casos, a própria sociedade civil a assumir as rédeas do processo. É o que vemos na iniciativa da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, em São Paulo, de oferecer capacitação em comércio exterior a estudantes e técnicos árabes, em benefício do intercâmbio bi-regional.




ANBA - Desde 2005, o Mercosul negocia um acordo de livre comércio com o Conselho de Cooperação do Golfo (GCC), bloco formado por Arábia Saudita, Bahrein, Catar, Emirados Árabes Unidos, Kuwait e Omã. No início, pensava-se que o tratado seria negociado com certa facilidade, uma vez que as economias do Golfo, a princípio, não competem com as economias do Cone Sul. Ocorre que até hoje, quase três anos depois, o acordo não foi fechado e, parece, por causa da GCC. Como avançar nesse acordo se o Mercosul tem receio de abrir o mercado para um dos únicos setores em que os árabes são realmente competitivos? Existe alguma previsão de quando o tratado poderá ser assinado e de qual será o seu conteúdo?




LILS - O acordo de livre comércio negociado com o GCC é visto pelo Brasil como passo fundamental na estratégia mais ampla de aproximação econômico-comercial do Mercosul com o mundo árabe, principalmente com países do Golfo, pelo seu potencial de comércio, não somente de bens, mas igualmente de serviços e investimentos. O nosso bloco também negocia com o Marrocos e com a Jordânia. Nessas negociações comerciais, temos buscado explorar fórmulas que contemplem os interesses de países do GCC e, ao mesmo tempo, preservem atividades indispensáveis ao desenvolvimento dos países do Mercosul. Essa é a orientação pela qual buscaremos um ponto de equilíbrio entre os interesses exportadores dos países do GCC no que diz respeito a produtos petroquímicos e a sensibilidade da indústria nacional nesse setor.Em sua recente visita à Arábia Saudita, o ministro Celso Amorim reafirmou a mensagem de que o Brasil atribui grande prioridade às negociações com o GCC, e que o país almeja trabalhar junto aos sócios do Mercosul para encontrar soluções viáveis para as naturais dificuldades do processo. Quanto ao prazo para a conclusão do acordo, as indicações são de que os detalhes finais poderiam ser finalizados com duas ou três rodadas adicionais, mas seria precipitado fazer previsões de tempo. No que diz respeito ao Brasil, temos urgência em concluir acordo que dará nova dimensão e dinamismo ao relacionamento inter-regional.