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A DIFÍCIL TAREFA DE CAMINHAR PELAS RUAS DA POMPÉIA TEM SOLUÇÃO?


por Cyro Saadeh*




Os calçamentos na cidade de São Paulo são um problema para quem tem que transitar a pé. Se as pessoas que enxergam e andam normalmente já sofrem, imaginem as que têm problemas visuais e de locomoção!

A Vila Pompéia é conhecida pelos seus morros, os “sobes e desces” sem fim, com calçadas bastante irregulares. Só quem anda a pé é que sabe o cansaço e o mau humor que dá ver tanto desrespeito com a cidadania. Toda a atenção é pouca. Muitas vezes, nos aclives e declives, há distanciamento de meio metro de altura entre uma calçada e outra, o que se torna um perigo quase fatal para os transeuntes desatentos ou com necessidades especiais.


A responsabilidade pelo cuidado das calçadas e de acessibilidade aos cidadãos é do proprietário e, hoje, uma multa por irregularidades e má conservação pode chegar a mil reais, um valor consideravelmente alto, se comparado com outros tipos de autuações.

Após décadas sem cuidados, as calçadas de toda a avenida Paulista estão sendo refeitas num padrão adotado pela Prefeitura, que é quem está custeando as obras. Já na rua Oscar Freire, menos importante que o centro novo da Capital, houve uma divisão dos custos. A maior parte ficou sob a responsabilidade da prefeitura, R$ 4,5 milhões. Outros R$ 3 milhões foram arcados por uma operadora de cartão de crédito e o R$ 1 milhão restante ficou sob o encargo dos lojistas.

Ora, em um bairro tão repleto de morros, nada mais justo que um convênio ou um acordo dos proprietários dos terrenos das principais ruas com a prefeitura, para que as calçadas sejam refeitas e as despesas rateadas, adequando-se o passeio à acessibilidade necessária de pessoas idosas e as com deficiência visual e de locomoção.

Taí a proposta. Quando poderemos ver uma Pompéia mais humana e cidadã?


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* jornalista e colaborador do JP